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Mundo das artesanais está distante do universo das comuns, indica pesquisa

Nuances do universo cervejeiro brasileiro foram revelados pela pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas 2023

Ainda com pequena participação no mercado brasileiro de cervejas, o segmento das artesanais pode estar encontrando obstáculos para conquistar novos públicos pelas discrepâncias que separam seu universo de consumo com o das cervejas “comuns”. Esse é um dos insights que podem ser obtidos a partir dos dados da quarta edição da pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas 2023, conduzida pelo hub de conteúdo Surra de Lúpulo.

O levantamento, que pode ser acessado pelo link, contou com a participação de 8.734 respondentes, de todos estados brasileiros e do Distrito Federal, sendo que 6.716 consomem cervejas comuns e artesanais e 2.018 só bebem as comuns.

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A pesquisa traz diferenças marcantes entre esses públicos. Um desses contrastes diz respeito ao nível de escolaridade, com predominância do Ensino Médio (40,58%) entre os consumidores de cervejas convencionais, enquanto o maior contingente de respondentes dos que bebem as artesanais tem Superior completo ou mesmo MBA e pós-graduação, somando expressivos 56,92%.

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A preferência por marcas também varia significativamente entre os dois grupos. Enquanto a Brahma lidera entre os consumidores de cervejas convencionais, com 27,5%, seguida de perto por Amstel (23,39%), Heineken (20,91%), e Skol (17,69%), os apreciadores de ambas as categorias mostram um domínio incontestável da Heineken, alcançando 46,13%.

Outro ponto de divergência é o gasto mensal com cerveja. Para os consumidores de cervejas convencionais, o gasto predominante é de até R$ 100 (36,27%), enquanto os que consomem cervejas convencionais e artesanais têm uma faixa de gasto mais alta, concentrando-se entre R$ 201 e R$ 400 (33,38%).

A pesquisa também revela uma distribuição geográfica desigual do consumo de cervejas artesanais, mais difundido nas regiões Sul e Sudeste, em contraste com o predomínio das cervejas convencionais nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A pesquisa também indica que os preços das cervejas artesanais são uma barreira para muitos consumidores: 36,78% disseram achá-las caras quando questionados sobre o que os impede de começar a experimentar outros estilos.

Predomínio das IPAs
Também envolvendo estilos, a pesquisa mostra a IPA consolidada na preferência do público respondente, sendo o mais consumido por 62,45% dos participantes. Porém, a Pilsen é a preferida entre jovens de 18 a 25 anos, mulheres e no Norte do Brasil. Além disso, a IPA se destaca como o principal estilo de entrada, citada por 26,34% dos participantes, seguida da Weissbier, com 18,12%.

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