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Entrevista: Mussum estaria orgulhoso, apaixonado pela marca

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Em entrevista ao Guia, filho de Mussum fala sobre a influência do pai no surgimento e nos rótulos criativos da Brassaria Ampolis

Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, é uma das figuras mais conhecidas e queridas da cultura popular brasileira na segunda metade do século XX. Multiartista, trabalhou como ator, humorista, músico, cantor e compositor, tendo ficado conhecido como um dos componentes do grupo Os Originais do Samba. Mas, principalmente, como membro do quarteto de humor Os Trapalhões, sucesso retumbante na televisão e no cinema.

Foi na tevê, aliás, que Mussum se consagrou pela irreverência, pelo humor e pelo sorriso fácil, eternizando expressões como “ampola”, quando pedia uma nova cerveja. E foi a partir dessa inspiração que Sandro Gomes, filho de Mussum, fundou a Brassaria Ampolis, que leva em seus rótulos o bom humor e as divertidas tiradas de seu pai.

Uma das marcas destacadas da cervejaria são as terminações que foram eternizadas pelo artista, como “évis” e “is”. Assim, a Vienna Lager se tornou a Biritis, a Witbier a Ditriguis, a Session IPA a Forévis e a Premium Lager a Cacildis, rótulo que passou a ser produzido pelo Grupo Petrópolis e ganhou escala nacional em 2019.

O Guia conversou com Sandro sobre a trajetória da Ampolis e a influência do seu pai no empreendimento. Confira a entrevista completa.

Como e quando surgiu a cervejaria, quem a integra e de onde veio a ideia de homenagear o seu pai?
A cervejaria surgiu em uma viagem entre amigos e família no carnaval de 2011. Estava buscando algo que pudesse homenagear meu pai, com a ideia de algo que chegasse para ficar mesmo. Na época a ideia surgiu em uma parceria entre eu e meus amigos Diogo Mello e Leonardo Costa. Posteriormente, ficaram na sociedade apenas eu e o Diogo Mello, que é publicitário por formação e fundamental para a construção da imagem irreverente da marca.

O Mussum gostava de cerveja? E como os rótulos da Ampolis, de alguma maneira, dialogam com o que ele gostava?
Gostava muito de cerveja! Era a bebida preferida dele. Os rótulos são alegres, divertidos e, acima de tudo, têm qualidade. Meu pai era exigente, mas acho que aprovaria o padrão das cervejas da Ampolis. A marca como um todo é a cara dele.

A cervejaria sempre se destacou pela abordagem criativa, pela linguagem que resgata o melhor do humor do teu pai. Como foi “reproduzir” essa linguagem e o processo de criação dessa identidade?É como ter ele ao meu lado novamente. Não tem preço ver as pessoas lendo os rótulos, contrarrótulos, se divertindo e, além de tudo, apreciando de verdade as cervejas. Para criar a linguagem da Brassaria Ampolis, nós buscamos ser criativos de forma descomplicada para nos comunicarmos com diferentes públicos.

Lançada inicialmente como uma cigana, a Ampolis se expandiu nos últimos anos e chegou aos principais pontos de venda do país. Como foi esse processo? Por que essa decisão de deixar o ambiente “artesanal” para competir com as grandes marcas?
Pensamos grande e isso é importante para o negócio. A Cacildis é nosso carro-chefe e foi criada para isso: volume e larga escala com receita que tende a agradar a diferentes paladares. As outras têm sabores mais específicos, mas a resposta do público mesmo assim tem sido positiva. Para os próximos meses, teremos novidades. Aguardem.

Se estivesse vivo, o que seu pai diria sobre a homenagem em forma de cerveja e a trajetória da Ampolis?
Ele estaria apaixonado pela marca e por tudo que foi feito. Foram anos estudando o mercado e como faríamos cada item do nosso portfólio. Ele estaria orgulhoso, tenho certeza. Está!

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