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Heineken tem alta de 27,5% na receita, mas se preocupa com queda na demanda

Venda de cerveja teve crescimento orgânico de 8,9%, para 66,8 milhões de hectolitros

O Grupo Heineken divulgou, nesta quarta-feira (26), o seu resultado financeiro do terceiro trimestre com alguns números positivos, mas também preocupação envolvendo o risco de desaceleração da economia global, especialmente na Europa. No período de julho a setembro, a receita foi de 9,415 bilhões de euros, um crescimento de 27,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

No terceiro trimestre, a receita líquida expandiu 19,8%, para 7,788 bilhões de euros. A companhia entende que essa alta foi impulsionada, principalmente, pela forte recuperação na Ásia-Pacífico em função do término das principais restrições da Covid-19. Por lá, o volume de cerveja vendida expandiu 89,6% no período.

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É, assim, um ritmo bem superior ao registrado em todo o mundo. O resultado financeiro do Grupo Heineken no terceiro trimestre apontou crescimento orgânico de 8,9%, para 66,8 milhões de hectolitros. Assim, também ficou 1,4% à frente de 2019 em base orgânica. Já a expansão nas Américas foi bem mais modesta, de 3,4%, para 21,9 milhões de hectolitros de cerveja, com destaque para Brasil e México. “Nosso portfólio premium cresceu um dígito alto, liderado pela Heineken e Amstel Ultra”, diz a companhia.

Nos comentários do resultado financeiro do terceiro trimestre, o CEO do Grupo Heineken, Dolf van den Brink, exibiu preocupação com o cenário macroeconômico. Na Europa, por exemplo, a venda de cerveja cresceu apenas 1,4% no período de julho a setembro.

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E a companhia disse já ter observado “os primeiros sinais de desaceleração da demanda no final de setembro e em outubro” em alguns mercados da Europa. “Vemos cada vez mais motivos para sermos cautelosos com as perspectivas macroeconômicas, incluindo alguns sinais de fraqueza na demanda do consumidor”, alerta o CEO do Grupo Heineken.

No Brasil
O Grupo Heineken também apontou o portfólio premium como destaque do seu balanço com crescimento de 15%, liderado pelo desempenho da Tiger no Vietnã. A sua principal marca, a Heineken, apresentou expansão de 11,3% e agora está 29% acima do nível de 2019, em 14,2 milhões de hectolitros. E, segundo a empresa, a alta foi impulsionada, principalmente, por Brasil, China, África do Sul, Vietnã, Holanda, Polônia, Alemanha e Nigéria.

No relatório do terceiro trimestre, o Grupo Heineken ainda cita um crescimento de mais de 30% da receita líquida no Brasil, onde a expansão da venda de cerveja foi de quase 10%, em nível acima do ritmo do mercado.

No Brasil, a receita líquida cresceu em torno de 30 e poucos, impulsionada pela premiumização, preços à frente da indústria e crescimento de volume. O volume de cerveja cresceu um dígito alto, à frente do mercado. Nosso portfólio premium e mainstream cresceu dois dígitos, liderado pela Heineken e Amstel. As marcas econômicas declinaram na faixa dos 10 e pouco

Grupo Heineken

O balanço do Grupo Heineken também relata uma alta de 19% no mix de preços na América Latina, “impulsionado por preços no Brasil, menor intensidade promocional no México e contínua premiumização do nosso portfólio”.

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