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Caso Backer: Mapa identifica mais 10 lotes contaminados e rebate laudo da UFMG

Segundo Ministério da Agricultura, que foi questionado pela UFMG, sua "técnica é a mais indicada para análise dessas substâncias"

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou na noite desta terça-feira que identificou a contaminação por etilenoglicol e dietilenoglicol em mais 10 lotes produzidos pela cervejaria Backer. Com isso, o total de lotes contaminados subiu para 41.

Assim, somando-se os 10 novos lotes, o Mapa informa que os rótulos contaminados são Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha (confira abaixo a lista completa de lotes contaminados, segundo o Mapa).

Em nota publicada em seu site, o Mapa também explicou a metodologia utilizada nas análises. “O Ministério segue analisando amostras de cervejas coletadas na própria fábrica e no comércio, por meio de procedimento analítico capaz de identificar e confirmar inequivocamente os compostos monoetilenoglicol (MEG) e dietilenoglicol (DEG), fazendo uso da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, a qual, de acordo com a literatura científica consultada, é a técnica mais indicada para análise dessas substâncias.”

O comunicado esclarece, ainda, que a mesma metodologia de análise é utilizada pela agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) – uma das referências mundiais no tema – para identificar o etilenoglicol.

O esclarecimento do Mapa é uma resposta a um laudo feito na semana passada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nele, concluía-se que a água da cervejaria não estava contaminada com etilenoglicol. Contratada pela Backer, a análise foi realizada pelo professor Bruno Botelho, coordenador do Laboratório de Produção e Análise de Cervejas da UFMG, que questionou a metodologia utilizada pelo Mapa.

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Leia também – Não há dietilenoglicol na água da Backer, diz especialista da UFMG

A Backer permanece fechada, proibida de comercializar ou produzir qualquer rótulo. E, nesta terça-feira, o restaurante anexo à cervejaria, chamado Templo Cervejeiro, suspendeu as atividades por tempo indeterminado, segundo notícia divulgada pelo jornal O Estado de Minas.

Novos casos
A Secretaria da Saúde de Minas Gerais também divulgou nota nesta terça-feira informando que o número de casos suspeitos de contaminação por dietilenoglicol subiu de 26 para 28.

“Desses, 24 pessoas são do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Quatro casos foram confirmados e os 24 restantes continuam sob investigação, uma vez que apresentaram sinais e sintomas compatíveis com o quadro de intoxicação por dietilenoglicol e com relato de exposição”, esclarece a nota.

A grande maioria dos casos notificados são de pessoas residentes em Belo Horizonte – 21 no total. O restante são de moradores das cidades de Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa, com um caso notificado em cada município.

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