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Produção de bebidas alcoólicas cresce 10,6% e amplia tendência de alta

Dados do IBGE apontam continuidade da expansão da atividade no terceiro trimestre de 2024

A produção de bebidas alcoólicas manteve seu impulso em julho. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, o setor registrou crescimento de 10,6% em relação ao mesmo mês de 2023, ampliando a tendência de alta após aumento de 4,5% em junho.

Com os resultados recentes, a produção de bebidas alcoólicas no Brasil acumula expansão de 4,1% em 2024. No período de 12 meses, iniciado em agosto de 2023, o crescimento é de 3,7%.

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Em análise dos dados divulgados pelo IBGE, a XP Investimentos destacou que a alta na fabricação de bebidas alcoólicas superou suas previsões em 5,7%, “sinalizando que a produção não perdeu fôlego”.

Diante disso, a XP revisou suas estimativas para a produção de cerveja pela Ambev para o restante de 2024. Agora, a previsão é de 24,194 milhões de hectolitros no terceiro trimestre (alta de 4,2% ante estimativa anterior) e 26,156 milhões de hectolitros no quarto trimestre (alta de 0,5%).

Além disso, o IBGE informou que a produção de bebidas não alcoólicas no Brasil avançou 6% em julho, comparado ao mesmo mês de 2023. A atividade registra alta de 5,4% no acumulado de 2024 e de 4,5% no período de 12 meses iniciado em agosto do ano passado.

A produção total de bebidas no Brasil cresceu 1,8% em julho em relação a junho, com ajuste sazonal. Em comparação com julho de 2023, a alta foi de 8,4%, com um crescimento acumulado de 4,7% no ano e 4,1% em 12 meses.

Esse avanço na produção de bebidas ocorre em um cenário de retração de 1,4% na atividade industrial em julho, com ajuste sazonal, em comparação com junho. No entanto, na comparação anual, a indústria cresceu 6,1% em relação a julho de 2023. No acumulado de 2024, a indústria nacional apresenta alta de 3,2%, enquanto o crescimento em 12 meses é de 2,2%.

Atualmente, a produção industrial no Brasil está 1,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas ainda 15,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em maio de 2011. “O desempenho negativo da indústria em julho ocorreu após um forte crescimento de 4,3% no mês anterior, influenciado pelo retorno à produção em unidades afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, em maio”, explicou André Macedo, gerente da pesquisa.

Segundo o IBGE, as principais pressões negativas sobre a produção industrial vieram dos setores de alimentos (-3,8%), coque e derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%), indústrias extrativas (-2,4%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,2%). Por outro lado, entre as 18 atividades que registraram crescimento, o setor de veículos automotores, reboques e carrocerias (+12,0%) foi o que mais influenciou positivamente o desempenho geral.

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