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Ambev registra queda no lucro e nos volumes no 2º trimestre de 2023

Foram vendidos 41,302 milhões de hectolitros de bebidas pela empresa no período de abril a junho

A Ambev apresentou queda no lucro líquido e nos volumes comercializados no segundo trimestre de 2023. De acordo com o resultado financeiro divulgado nesta quinta-feira (3), a companhia teve lucro líquido de R$ 2,598 bilhões no período, representando uma redução de 15,2% em comparação com o mesmo período de 2022.

“A queda no lucro ajustado do ano passado se deveu ao impacto positivo de créditos tributários extraordinários no Brasil, totalizando R$ 1,233,7 milhões. Excluindo esses créditos e seus efeitos, o lucro ajustado teria crescido 18,0%”, afirma a Ambev.

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Os volumes de bebidas comercializadas ficaram em 41,302 milhões de hectolitros no segundo trimestre, caindo 2,2% em relação ao período de abril a junho do ano passado. No Brasil, o ritmo de queda nas vendas de cerveja foi semelhante, totalizando 21,944 milhões de hectolitros, uma redução de 2,5%.

“A queda no volume no Brasil foi principalmente atribuída a uma indústria fraca e à base de comparação com o segundo trimestre de 2022”, declara a Ambev no relatório de resultados.

Após um crescimento de apenas 0,8% no primeiro trimestre, a venda de cerveja da Ambev na primeira metade de 2023 no Brasil agora apresenta um saldo negativo de 0,9%, totalizando 43,955 milhões de hectolitros.

O balanço da Ambev também informa que o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 5,275 bilhões, o que representa aumento de 34,2% em termos orgânicos, mas uma queda de 4,7% em termos reportados. Já a receita líquida no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 18,898 bilhões, com crescimento de 20% em termos orgânicos e 5,1% em termos reportados.

Esse crescimento da receita, mesmo em um cenário de recuo nos volumes, está relacionado ao sucesso de marcas de maior valor agregado. No relatório, a Ambev afirma ter apresentado crescimento de cerca de 35% nos volumes vendidos no segundo trimestre nos segmentos premium e super premium.

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“Através de investimentos consistentes em nossas marcas, continuamos a alcançar resultados significativos no segmento super premium e premium: a saúde das marcas foco melhorou sequencialmente e em relação ao ano passado, com o volume crescendo cerca de 35% (em torno de um terço), liderado por Original, Spaten, Corona e Stella Artois, que também registraram crescimento de participação de mercado em relação ao ano anterior e ao trimestre anterior, de acordo com nossas estimativas”, afirma a Ambev, que também cita um aumento de 180% no volume das marcas super premium e premium em relação ao primeiro semestre de 2019.

No segmento core plus, a Ambev ressalta em seu balanço o crescimento de aproximadamente 15% no volume de Budweiser como um destaque comercial do segundo trimestre de 2023.

Parte importante da estratégia comercial, o BEES (plataforma B2B da Ambev) e o Zé Delivery também apresentaram resultados positivos no segundo trimestre. A companhia cita que o volume bruto de mercadorias do BEES cresceu 64% em relação ao segundo trimestre de 2022, totalizando um montante anualizado de R$ 1,7 bilhão.

A Ambev revela, ainda, ter atingido 4,6 milhões de usuários ativos mensais no Zé Delivery ao fim do primeiro semestre. Além disso, o valor médio por pedido cresceu 14% no segundo trimestre.

AB InBev também registra queda
A AB InBev, maior grupo cervejeiro do mundo, também divulgou seu balanço do segundo trimestre nesta quinta-feira. E assim como a Ambev, apresentou queda em seu lucro, de 78%, para US$ 339 milhões. Houve, no entanto, um aumento na receita líquida, de 7,2%, totalizando US$ 15,12 bilhões. Já o Ebitda normalizado caiu 5%, para US$ 4,91 bilhões.

Os volumes da AB InBev tiveram uma leve redução no segundo trimestre, de 1,4%, somando 147,583 milhões de hectolitros. O maior impacto desse recuo veio da América do Norte, com uma queda de 14,1% nos volumes. Isso se deve, principalmente, ao boicote promovido contra a Bud Light nos Estados Unidos, onde as vendas para varejistas caíram 15%, com um recuo de 14% nas vendas para atacadistas.

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