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Ação da Ambev cai pelo 4º mês seguido e desvaloriza 2,72% em abril

Novo recuo mensal elevou perdas da cervejaria na Bolsa em 2024 para 11,5%

A ação da Ambev acompanhou o ritmo da Bolsa brasileira, e voltou a se desvalorizar em abril. O seu valor diminuiu R$ 0,34 ou 2,72%, passando de R$ 12,49 no fim de março para R$ 12,15 na última terça-feira (30). Paralelamente, o Ibovespa, principal indicador da B3, teve queda de 1,70%, para 125.924 pontos.

Esta perda marca o quarto mês consecutivo de desvalorização do papel do grupo cervejeiro. Com esse cenário, a diminuição do preço da ação da Ambev em 2024 se torna ainda mais evidente. Após iniciar o ano cotada a R$ 13,73, já perdeu 11,5% do seu valor. O Ibovespa também acumula queda em 2024, embora menor, de 6,16%.

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A última dessas quedas mensais ocorreu pouco antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre pela Ambev, marcada para a próxima quarta-feira (8). Durante o mês, foram divulgadas algumas prévias, como a do Citi, que previu crescimento de 3% no volume de cerveja vendida no Brasil, um aumento menor em relação à estimativa para o mercado, para o qual apontou alta de 3,6%. Além disso, espera-se um Ebitda de R$ 3,5 bilhões, aumento de 22% em relação ao igual período de 2023.

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Antes do balanço da Ambev, o Grupo Heineken apresentou seu resultado financeiro global do primeiro trimestre, com comentários sobre o desempenho no Brasil, considerado uma referência para estimativas de desempenho entre as concorrentes. A empresa destacou que a Heineken se tornou a marca número 1 em valor no país e que a receita líquida cresceu entre 10% e 14%, impulsionada pelo crescimento de um dígito alto nos volumes vendidos no Brasil, aumentos de preços e foco nas marcas premium. No dia da divulgação do resultado, 24 de abril, a ação da Ambev valorizou 1,52% na Bolsa brasileira.

Também em abril, a Ambev indicou reforço na aposta nos rótulos premium ao anunciar investimento de R$ 150 milhões na expansão da capacidade de produção em sua unidade em Anápolis (GO), a Cebrasa.

Mesmo assim, a ação da Ambev faz parte do grupo das 66 das 86 ações que compõem o Ibovespa que tiveram desvalorização no período, lideradas pelas perdas de 30,69% da CVC Brasil. Por outro lado, as maiores altas foram das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras, com valorizações de 18,67% e 15,59%, respectivamente.

Queda também fora do Brasil
Em Nova York, a ação da Ambev registrou queda ainda maior em abril, de 6,45%, passando de US$ 2,48 para US$ 2,32. No acumulado do ano, as perdas chegam a 17,14%, após ter fechado 2023 valendo US$ 2,80.

Na Europa, a ação da AB InBev também teve perdas em abril, de 0,53%, chegando a 56,16 euros. Enquanto isso, o papel do Grupo Heineken valorizou 2,19%, para 91,30 euros.

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