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Como será 2023 para a indústria da cerveja? 9 empresas opinam

Empresas cervejeiras esperam aumento do consumo para que consigam ampliar suas atividades neste ano

Ainda que existam ressalvas em função dos desafios econômicos a serem encarados ao longo do ano recém-iniciado, a indústria da cerveja está otimista para 2023. A perspectiva, na visão de 9 executivos ouvidos pela reportagem do Guia, é de que o cenário de expansão e crescimento se consolide.

Afinal, após encarar duros desafios em 2020 e 2021, ampliados em função da continuidade da pandemia, a indústria da cerveja iniciou uma recuperação em 2022, das vendas e do faturamento, e acredita que poderá ampliá-la em 2023, desde que surpresas não surjam, como novas variantes da Covid-19.

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As empresas consultadas enxergam movimentações para abertura de empreendimentos ou para a expansão da atividade, como relata Filipe Bortolini, sócio-administrador da Beer Business. “Muitos clientes e interessados têm nos procurado para trabalhar no planejamento de novos negócios para 2023 e também para melhoria nas operações em andamento”, diz.

É, assim, um exemplo da expectativa de crescimento da produção pela indústria da cerveja, provocada pela esperança no aumento do consumo e da recuperação do poder de compra da população em 2023.

Essa retomada vem também acompanhada pelo desejo de estabilidade que faça o segmento de artesanais crescer de modo saudável e em um ritmo semelhante ao do período que antecedeu a pandemia, ampliando a sua participação no mercado de artesanais.

“As cervejarias independentes precisam brigar para ocupar parte relevante deste crescimento”, afirma Gustavo Barreira, CEO da Companhia Brasileira de Cervejas Artesanais, a CBCA.

Confira, na avaliação de 9 empresas, as perspectivas para a indústria da cerveja em 2023:

Beer Business (Filipe Bortolini, sócio-administrador)
Creio que o mercado cervejeiro vem se recuperando das dificuldades enfrentadas e 2023 deve ser um ano de bastante crescimento no setor, o que reflete diretamente na procura por serviços de consultoria para quem está montando um novo negócio. Muitos clientes e interessados têm nos procurado para trabalhar no planejamento de novos negócios para 2023 e também para melhoria nas operações em andamento.

BierHeld (Ewerton Miglioranza, sócio-fundador)
Embora as cervejarias tenham conseguido reconciliar o seu faturamento para níveis pré-pandemia, o setor ainda apresenta um pouco de incerteza em relação a 2023, em parte pelo ressurgimento de novas variantes da Covid-19 e também pela incerteza da política econômica a ser adotada pelo governo federal. Como dizem, o mercado ainda está “andando de lado”.

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CBCA (Gustavo Barreira, CEO)
Acreditamos que o crescimento do mercado de cervejas especiais ainda tem um longo caminho pela frente. Em países mais maduros, o percentual de especiais dentro do mercado total de cervejas já chega a 20% e ainda estamos em 3%. Não acredito que chegaremos aos mesmos 20% por diversos fatores, entre eles tributários e questões de renda, mas, ainda assim, temos um longo caminho, com bons anos de crescimento, até os 12% que acredito ser o número para o mercado brasileiro. As cervejarias independentes precisam brigar para ocupar parte relevante deste crescimento.

Cia de Brassagem Brasil (Danielle Mingatos, sócia)
A perspectiva é de que tenhamos um aumento nas produções. Temos observado um movimento na direção de cervejas de entrada, até mesmo por conta dos custos. Claro que se temos uma melhora no poder de consumo, esse panorama melhora e possibilita outros níveis de consumo. Olhamos de uma maneira um pouco mais otimista, mas ainda sentimos a necessidade de ter como pauta a tributação, que é importante e precisa estar sempre nas discussões do setor.

Eureka (Dario Ocelli, CEO)
2023 será um ano de muitos desafios, mas continuaremos com a mesma política de crescimento gradativo e sustentável. Estamos bem otimistas de que o setor cervejeiro artesanal volte a ter os mesmos patamares de crescimento dos anos anteriores à pandemia.

Meu Garrafão (Helton Aguiar, diretor)
Eu acredito que o setor tem se moldado a tendências nacionais e internacionais. Afinal, a cultura de degustações e experiências de bebidas é forte aqui no Brasil. Portanto, acho que há espaço para crescer em 2023 muito pela análise da adaptação dos produtos e serviços, para o consumidor se identificar com os produtos e passar a consumir mais.

NewAge (Edison Nunes, gerente comercial)
A perspectiva é de crescimento de mais de 4% em um cenário com mais estabilidade política e econômica, restaurando o poder de compra e a confiança do consumidor. Com o consumo nos lares consolidado e as compras online em ampla expansão, estamos apostando em algumas oportunidades para aumentar em mais de 15% nosso crescimento.

Porofil (Nelson Karsokas Filho, proprietário)
Nossa esperança é que as empresas continuem na retomada do equilíbrio e crescimento para que possamos contribuir ainda mais com o mercado. Acredito que o setor esteja ainda com ressalvas, mas, lá no fundo, vejo que todos esperamos essa melhora generalizada.

Rota RJ (Ana Cláudia Pampillón (coordenadora)
As perspectivas são as melhores possíveis uma vez que o turismo é uma das principais ferramentas de fomento econômico de nossa região. E o turismo tem tido um olhar mais cuidadoso nos últimos dois anos. Acredito fortemente que deverá continuar desse jeito.

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