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Consumo de cerveja nos lares segue alto mesmo com fim de restrições e inflação

No ano passado, foram comercializados 5,9 bilhões de litros de cerveja no varejo, segundo levantamento do Euromonitor

O consumo de cerveja nos lares foi um costume que se intensificou durante o auge da pandemia do coronavírus e se mantém resiliente. De acordo com dados de levantamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor, 41,6% das vendas de cerveja se deram no off-trade no ano passado.  

O estudo, realizado a pedido do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), aponta que, em 2021, foram comercializados 5,9 bilhões de litros de cerveja em pontos de venda como supermercados, hipermercados, mercearias, entre outros que não são especializados em consumo no próprio ambiente. Já o on-trade, locais como bares e restaurantes, representou 58,4% ou 8,4 bilhões de litros de cerveja.

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A participação de 41,6% do off-trade na venda de cerveja em 2021 está acima do índice no período pré-pandemia. Em 2019, a participação de pontos de venda como supermercados, hipermercados e mercearias representava, aproximadamente, 38% do mercado.

A resiliência do off-trade mesmo em um cenário de redução das restrições de funcionamento de bares e restaurante se deu, especialmente, pela alta da venda de cerveja nos atacadões, onde a expansão ficou em 13% em 2021, assim como do e-commerce, com crescimento de 1,5% no ano passado.  

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Essa continuidade do consumo de cerveja em níveis elevados nas residências em 2021 aconteceu mesmo em um cenário de inflação elevada da cerveja no off-trade. No ano passado, de acordo com os dados do IBGE, a inflação da cerveja no domicílio foi de 8,70%, contra os 4,82% do item fora do domicílio.

A dúvida, agora, é se o nível de consumo residencial, em 41,6%, se manterá ao longo de 2022, quando houve o encerramento de todas as medidas restritivas em função da pandemia, com a volta da realização de grandes eventos, como festivais musicais e a Oktoberfet em diversas cidades. Neste ano, inclusive, a inflação da cerveja no varejo segue mais alta do que a dos bares – 5,91% a 5,31% no período de janeiro a setembro.

“Devido à tradição cultural brasileira, é esperado que com a flexibilização das restrições da pandemia, no ano de 2022, o consumo retorne com mais força nos estabelecimentos de alimentação fora do lar, com a retomada de grandes eventos musicais, festas culturais e a Copa do Mundo, explica o superintendente do Sindicerv, Luiz Nicolaewsky.

De qualquer forma, o Euromonitor estima um salto de 8% no consumo de cerveja no Brasil em 2022. A venda deve subir dos 14,3 bilhões de litros de 2021 para 15,4 bilhões de litros neste ano.

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