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80% dos bares seguem fechados em SP mesmo com autorizaçao para abrir

Estudo da Abrasel afirma que proibição de uso das calçadas e limitação de funcionamento até 17h desmotiva bares a reabrirem

A permissão de reabertura dos restaurantes e bares na cidade de São Paulo, a partir da última segunda-feira, não provocou grande impacto nesses estabelecimentos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 59% desses locais optaram por não retomar as atividades nesse momento. Esse número é de 8 para cada 10 entre os bares.

Leia também – São Paulo iniciou reabertura dos bares na segunda; confira os detalhes

Segundo o levantamento da Abrasel, a decisão de restaurantes e bares de não reabrir se dá pelas condições impostas pelas autoridades públicas, sendo uma das principais o limite de funcionamento até 17 horas, considerada prejudicial por 53% dos estabelecimentos.

Além disso, foi proibida a utilização de mesas nas calçadas, criticada por 55% dos participantes da pesquisa. Essa medida foi adotada para evitar aglomerações na frente dos estabelecimentos.

A reabertura dos bares na capital paulista foi possível após São Paulo ser classificada na fase amarela da retomada gradual da economia do governo estadual. E, além das restrições, como o uso de apenas 40% da capacidade, os estabelecimentos precisam cumprir uma série de protocolos de higiene.

A Abrasel estima que 70% das vendas do setor tradicionalmente ocorram no período noturno. E a limitação de horário imposta pelo governo estadual inviabiliza o funcionamento dos bares, segundo ela.

“Quando você limita também parte dessas vendas, deixa de fora todo o setor de bares e um conjunto enorme de restaurantes que só abre à noite. A medida inviabiliza grande parte do setor”, diz Paulo Solmucci, presidente da associação.

A Prefeitura de São Paulo previa que a reabertura dos bares e restaurantes poderia ocorrer até as 22 horas. Mas a limitação do governo estadual prevaleceu na definição do horário, com exceção dos estabelecimentos localizados em praças de alimentação de shoppings centers.

“Fomos obrigados a abrir somente até às 17h por conta da limitação do governador João Doria. Isso nos parece injusto e pouco racional”, acrescenta Solmucci.

A pesquisa foi realizada pela Abrasel na segunda e terça-feira, os dois primeiros dias em que estava permitida a reabertura dos estabelecimentos. E o trabalho apontou um cenário preocupante para os empregados do setor, pois 55% das empresas estão trabalhando com menos de 60% dos funcionários que tinham antes da quarentena. Entre os que avaliam realizar contratações, só 16% afirmam que poderão repor todas as vagas fechadas.

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