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Inflação da cerveja dispara nos bares em março, revela IBGE

No período de 12 meses iniciado em abril de 2023, o reajuste médio da cerveja fora do domicílio está em 5,34%

A inflação da cerveja registrou alta significativa em março nos bares, de acordo com dados do IBGE. O item fora do domicílio apresentou alta de 1,06% no terceiro mês de 2024, um reajuste bem acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em apenas 0,16%.

A inflação da cerveja nos bares em março representou mais da metade da alta de todo o primeiro trimestre do ano, que alcançou 1,90%. No período de 12 meses iniciado em abril de 2023, o reajuste médio da cerveja fora do domicílio está em 5,34%.

Leia também – Brasil ocupa 25º lugar em consumo per capita de cerveja, revela relatório

Embora superior ao IPCA, a inflação da cerveja no domicílio, geralmente comercializada no varejo, ficou abaixo da alta do item nos bares em março, sendo de 0,8%. Em 2024, a inflação da cerveja no varejo é de 1,05%, enquanto nos últimos 12 meses fica em 4,22%.

Em março, a inflação da cerveja foi liderada por Salvador no varejo, com uma alta de 2,43%, e Recife nos bares, onde atingiu 1,95%. Por outro lado, Porto Alegre registrou deflação do produto tanto no domicílio (-0,43%) quanto fora dele (-0,08%).

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De acordo com o IBGE, a dinâmica dos preços das outras bebidas alcoólicas foi praticamente oposta em março. O item no domicílio, comercializado no varejo, teve deflação de 0,73%, enquanto fora do domicílio registrou aumento de 0,72%.

Apesar disso, a inflação das outras bebidas alcoólicas é maior no varejo do que nos bares, tanto no primeiro trimestre de 2024 (2,59% contra 0,79%) quanto ao longo dos 12 meses anteriores (10,01% contra 5,8%).

A inflação da cerveja em março também contribuiu para o índice de 0,53% do grupo alimentação e bebidas. Em 2024, a alta é de 2,88%, enquanto nos primeiros 12 meses do ano ficou em 3,10%.

Esse grupo teve o maior peso no IPCA, embora sua inflação tenha sido menor do que a registrada em fevereiro, quando havia sido de 0,95%. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).

“Problemas relacionados às questões climáticas fizeram os preços dos alimentos, em geral, aumentarem nos últimos meses. Em março, os preços seguem subindo, mas com menos intensidade”, diz o gerente da pesquisa, André Almeida.

Já a inflação geral do Brasil fechou o primeiro trimestre em 1,42%, enquanto no período de 12 meses foi de 3,93%. Essa é a menor taxa acumulada desde junho de 2023, quando estava em 3,16%.

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