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Guia na Copa: Cerveja bósnia criada por monges patrocina 1º rival do Brasil

Com 48,3 milhões de litros anuais, Nektar é cerveja mais vendida da Bósnia-Herzegovina

Em um mercado cada vez mais globalizado e dominado pelas multinacionais, uma cervejaria localizada no território da Bósnia-Herzegovina conseguiu romper essa lógica para se tornar a patrocinadora da seleção sérvia logo a partir do ano da Copa do Mundo. Trata-se da Banja Luka, que definiu a Nektar como cerveja oficial da Sérvia, o primeiro adversário do Brasil no Catar, em partida marcada para esta quinta-feira.

A Banja Luka tem uma longeva trajetória cervejeira, tanto que em 2023 completará 150 anos, levando o nome da segunda maior cidade da Bósnia. E ela foi fundada por monges trapistas da Abadia Mariastern. Por lá, além da cerveja, também produziam queijo.

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Hoje, de acordo com a Banja Luka, a Nektar, a cerveja oficial da seleção da Sérvia, é o rótulo mais vendido na Bósnia-Herzegovina, com um total de 48,3 milhões de litros anuais. Além disso, é exportada para outros países, como Sérvia, Croácia, Itália, Eslovênia e Suécia. Carro-chefe do portfólio da cervejaria, a Nektar é uma Pilsen com 5% de graduação alcoólica e 16 IBUs de amargor.

Banja Luka também é a sede da Assembleia Nacional e do Governo da República Sérvia, uma das duas entidades políticas em que está dividida a Bósnia-Herzegovina desde 1995, quando foi assinado um acordo para encerrar os mais de três anos de conflito no país. E a influência sérvia na região tem, assim, relação direta com a decisão da cervejaria em patrocinar o primeiro adversário do Brasil na Copa do Mundo do Catar.

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“A seleção sérvia sempre teve grande apoio do povo da República Sérvia, numerosos torcedores que estão sempre com a seleção nacional, e acreditamos que através da cooperação com a Banja Luka Brewery, iremos fortalecer ainda mais esses laços. Nosso objetivo é deixar todo o nosso povo feliz com os bons resultados da seleção nacional, onde quer que vivam – na Sérvia, na República Sérvia ou em toda a diáspora. Vamos juntos para novas vitórias”, afirmou Nenad Bjekovic, vice-presidente da Associação de Futebol da Sérvia, quando do anúncio do patrocínio à seleção.

Antes do acerto para que a Nektar se tornasse a cerveja oficial da seleção da Sérvia, a equipe teve o patrocínio de multinacionais, ainda que com as suas marcas locais. Foram os casos da Jelen, considerada a cerveja mais popular do país, que faz parte da Apatin Brewery, grupo cervejeiro de propriedade da Molson Coors, assim como da Lav, da Carlsberg Srbija.

Na Sérvia, além do grupo da Molson Coors e da Carlsberg, também há forte presença da Heineken Srbija. A Banja Luka, com o apoio para a seleção da Sérvia, agora também espera conquistar a sua fatia de mercado. E tem exibido uma série de propagandas sobre a Copa do Mundo, inclusive citando o desafio de superar a seleção brasileira.

“Este é um dia especial para nós, porque representa mais um passo em nosso compromisso estratégico de apoiar esportes, importantes organizações e eventos esportivos na República da Sérvia e na Sérvia, onde Nektar se tornou uma cerveja cada vez mais procurada a cada dia”, disse Ilija Setka, diretor geral da Banja Luka ao assinar o contrato com a associação de futebol da Sérvia.

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