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Segurança e garantia de qualidade: as vantagens de ter chopeiras certificadas

Certificação agrega valor às chopeiras por assegurar que atende os requisitos técnicos mínimos de segurança

No momento de beber ou comercializar um chope, pouco importa o estilo escolhido ou o local de consumo. Para que a retirada da bebida ocorra em segurança e o produto final apresente as características desejadas, é fundamental que as chopeiras sejam certificadas, algo que garante a segurança da máquina e da sua operação.

No Brasil, a qualidade e segurança de um produto são atestados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). E ter essa certificação representa, além do cumprimento da legislação, a garantia de atendimento às normas técnicas e a oferta de um produto em conformidade com as necessidades de empresas e consumidores, podendo representar uma vantagem competitiva.

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“A certificação agrega valor ao produto oferecido no mercado por assegurar que ela atende os requisitos técnicos mínimos de segurança previstos em normas internacionais da área elétrica; portanto, transmite aos consumidores que o produto é seguro, não oferecendo riscos durante o uso adequado do mesmo”, afirma Hercules Souza, chefe da Divisão de Verificação e Estudos Técnico-Científicos (Divet) do Inmetro.

O gerente de certificação do Instituto Tecnológico de Avaliação e Certificação da Conformidade (Itac), Marcelo Beuter, destaca que ter chopeiras elétricas certificadas, além de ser algo necessário para as empresas, as ajuda a conquistar clientes pela credibilidade comprovada.

“A garantia do controle de qualidade, comprovada pelo selo do Inmetro, proporciona uma série de benefícios e vantagens, como, por exemplo, a credibilidade e a conquista de novos mercados, o aumento de confiança no produto e na marca, além de demonstrar comprometimento com a segurança dos clientes e minimizar os riscos de acidentes”, ressalta o profissional do instituto credenciado pelo Inmetro.

A certificação funciona como uma completa avaliação sobre a chopeira, pois, além de contemplar as suas condições de funcionamento, também se observa como é fabricado o produto e como se dá a prestação do serviço, desde o atendimento até o suporte e pós-venda.

“Anualmente, a certificadora avalia o procedimento de todos as áreas da empresa, auditando as documentações referentes ao processo de fabricação, rastreabilidade dos componentes e fornecedores, calibração dos equipamentos, procedimento de testes do produto, política de atendimento ao cliente, pesquisa de satisfação, tratamento de não conformidades e ação corretiva, além de envio de equipamentos para testes destrutivos em laboratórios credenciados do Inmetro, entre outros”, diz Wilson Seiti Harada, coordenador de desenvolvimento de projetos da Eidee, empresa responsável pela BravoZero.

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Por isso, cervejarias que adquirem produtos de marcas que possuem certificação do Inmetro podem ter a segurança de que existe alguém que atestou a conformidade dos serviços oferecidos pela chopeira. “Para as fábricas e deliveries que são nossos clientes, a vantagem é ter um órgão que fiscaliza, regula e certifica as empresas, que se responsabiliza em todos os processos e serviços que não são visíveis na hora da compra, mas que visam reduzir qualquer risco ao usuário”, ressalta o representante da BravoZero.

Harada destaca que as normas da ABNT ou da ISO, que são usadas como referência pelo Inmetro, possuem como foco a segurança e as expectativas do usuário, que precisa ser bem atendido. “Não somente a empresa deve atender os requisitos técnicos de segurança como, também, ter os serviços de atendimento ao cliente de forma eficiente”, diz o profissional da BravoZero, que oferece 12 meses de garantia, período pelo qual se compromete a reparar ou substituir, sem custos, as peças que eventualmente possam comprometer o bom funcionamento das suas chopeiras certificadas.

Riscos envolvidos
Para quem não opera uma chopeira em conformidade, existem riscos de ocorrer acidentes graves com pessoas que estejam operando o equipamento, que pode não estar nas condições ideais de funcionamento. Foi, por exemplo, o que ocorreu em 2018 com uma jovem, então com 22 anos, que sofreu um forte choque elétrico ao usar uma máquina de chope durante uma festa universitária, em Paranoá (DF).

“Os órgãos de regulamentação como o Inmetro exigem que os produtos certificados estejam em conformidade com as normas de segurança para eliminar este tipo de ocorrência. Portanto, ao ignorar a necessidade de certificação, a empresa está atuando irregularmente no mercado colocando em risco a segurança do usuário”, alerta o coordenador de projetos da BravoZero.

O chefe da Divet do Inmetro também alerta que operar uma chopeira sem comprovação de qualidade pode trazer graves consequências.

Aparelhos elétricos cujo projeto não atende os requisitos previstos nas normas aplicáveis podem oferecer como principais riscos para o consumidor choques elétricos e a possibilidade de superaquecimento, o que pode levar, em um cenário crítico, a um princípio de incêndio

Hercules Souza, do Inmetro

E além de colocar os usuários das chopeiras que não estão certificadas em situação de perigo e da possibilidade de ter efeitos negativos sobre o próprio chope, o uso de equipamentos sem certificação pode render punições para as empresas.

“Caso sejam detectados, nas operações de fiscalização, produtos sem a certificação ou que não atendam integralmente os requisitos estabelecidos no referido regulamento do Inmetro, o fornecedor poderá sofrer as sanções previstas, que podem incluir a autuação do fabricante e a retirada do produto do mercado”, diz.

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