Advogado Cervejeiro celebra 5 anos e agora mira mercado de bebidas especiais

O projeto Advogado Cervejeiro comemorou cinco anos de atividade em 2022 mirando novos saltos e mercados. Diante de um desempenho considerado “altamente positivo e muito além do esperado” para o período, de acordo com o seu idealizador, o advogado André Lopes, o foco para os próximos cinco anos se voltará para a ampliação dos serviços jurídicos ao mercado de bebidas especiais.
Com o serviço de assessoria jurídica para o setor cervejeiro, o projeto possibilitou, no período, um acréscimo de 40% ao faturamento do escritório de advocacia Lopes, Verdi & Távora, de Porto Alegre.
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“Apesar do começo difícil e de uma certa resistência do mercado, o saldo nesses 5 anos superou qualquer expectativa. Foi um longo caminho até a consolidação do trabalho e reconhecimento por parte da cena cervejeira, que, com o passar do tempo, passou a ter o Advogado Cervejeiro como referência jurídica”, destaca André.
Na sua avaliação, o reconhecimento do setor veio muito em virtude dos trabalhos realizados para os clientes, além de iniciativas em prol das microcervejarias, como a elaboração do Código de Ética da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) e do livro Direito para o Mercado da Cerveja. “O livro foi um grande divisor de águas. A partir do seu lançamento e do sucesso das vendas, a demanda pelos serviços aumentou consideravelmente”, lembra.
Desde que surgiu, em março de 2017, o escritório soma mais de 300 clientes no setor cervejeiro, baseados em quase todos os estados brasileiros. “Há cinco anos era muito comum encontrar cervejarias menores trabalhando sob risco legal. O Advogado Cervejeiro surgiu para evitar que o empreendedor da cerveja artesanal, com uma oportunidade de negócio muito boa nas mãos, quebre por falta de assessoria jurídica especializada”, detalha André.
Segundo André, apesar de o foco inicial ter sido apenas o mercado cervejeiro, outras empresas produtoras de bebidas procuram os serviços do escritório em virtude da escassez de profissionais especializados e da autoridade da assessoria na abordagem de questões jurídicas sobre cerveja e outras bebidas.
Com isso, ele espera nos próximos 5 anos também atender produtores de kombucha, hard seltzer, destilados, vinhos naturais, cafés e outras bebidas. “Já atendemos marcas de praticamente todas outras bebidas artesanais, por isso a expansão para abranger mais bebidas foi orgânica, aconteceu naturalmente. A ideia é cada vez mais atender não só microcervejarias e negócios cervejeiros, mas também toda cadeia de bebidas artesanais, que acabam tendo dores muito semelhantes às dos cervejeiros”, completa.
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