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Com leve queda em março, ação da Ambev desvaloriza 9% no 1º trimestre

Papel do grupo cervejaria fez parte de grupo de 45 ações com desvalorização entre janeiro e março

Após registrar ligeiro recuo em março, a ação da Ambev encerrou o 1º trimestre de 2024 em queda na B3, a bolsa de valores brasileira. O declínio no período foi de 9,03%, ao encerrar o pregão da última quinta-feira (28) a R$ 12,49.

A queda trimestral posicionou a Ambev entre um grupo de 57 das 86 ações que compõem o Ibovespa que apresentaram desvalorização entre janeiro e março. Este grupo foi liderado pela ação da Casas Bahia, com recuo de 40,42% no período. Por outro lado, a Embraer liderou com alta de 48,77%. No 1º trimestre de 2024, o Ibovespa caiu 4,53%, aproximadamente metade do declínio percentual da Ambev, fechando em 128.106,10 pontos.

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Em março, a ação da Ambev também registrou queda na B3, com declínio de 0,72%. Isso a incluiu em um grupo de 45 ações com perdas no 3º mês de 2024, com a maior sendo da Pão de Açúcar, de 26,55%. Em contrapartida, a maior alta foi da Embraer, de 36,35%.

O desempenho modesto da Ambev na Bolsa em março veio na sequência da divulgação do resultado financeiro do 4º trimestre de 2023, em 29 de fevereiro, em geral mal recebido pelo mercado, juntamente com a atualização da perspectiva de custo por produto vendido em 2024. Naquele dia, a ação caiu 6,47%.

Apesar disso, importantes instituições apresentaram perspectivas positivas para a Ambev para os próximos meses. Nos primeiros dias de março, o Bank of America previu um aumento de 2% no volume de cerveja em 2024 e destacou o otimismo da empresa com o desempenho no 1º trimestre, impulsionado pelo carnaval. O banco manteve a recomendação de compra para a ação, com um preço-alvo de R$ 16.

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O Citi, por sua vez, destacou, no fim do mês, em relatório, aspectos positivos para a Ambev, como a continuidade da elevada participação da cerveja no consumo de bebidas alcoólicas nos próximos anos no Brasil, no patamar de 90% – atualmente em 91,5%.

Também mencionou o aumento das vendas de cerveja sem álcool e com baixo teor alcoólico, bem como a perspectiva de que o Imposto Seletivo, previsto na proposta de reforma tributária, tenha sua tarifa proporcional à graduação alcoólica, o que beneficiaria a Ambev. Por isso, o Citi manteve a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 16,50, um valor R$ 4,01 acima da cotação no fim de março.

Por outro lado, o Ibovespa recuou 1,57% no mês passado, resultado influenciado por fatores externos, como a expectativa de que os Estados Unidos demorarão para iniciar a redução dos juros, e fatores locais, como a insatisfação do mercado com a política de pagamento de dividendos da Petrobras.

Fora do Brasil
Também listada na Bolsa de Nova York, a ação da Ambev teve desempenho semelhante por lá em março, com queda de US$ 0,01, para US$ 2,48, o que representou declínio de 0,4%. No 1º trimestre, acumulou desvalorização de 11,43%.

Enquanto isso, os dois maiores grupos cervejeiros do mundo registraram alta em suas ações na Europa durante o mês de março. O valor do ativo da AB InBev aumentou 4,85%, atingindo 58,42 euros. Desde janeiro, registrou alta de 3,47%. A ação do Grupo Heineken fechou março valendo 89,34 euros, aumento mensal de 4,59%. No entanto, no ano, houve desvalorização de 2,83%.

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