O ano de 2020 foi um dos piores para a indústria cervejeira na Alemanha em todos os tempos, devido à pandemia do coronavírus. As 15 principais marcas do país perderam um volume combinado de quase 1,5 milhão de hectolitros no comparativo a 2019, o que corresponde a queda de 4,2% nas vendas. Os dados foram coletados pelo site alemão Inside Getränke, especializado em cerveja.

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A publicação apontou que 15 marcas venderam acima de 1 milhão de hectolitros de cerveja na Alemanha em 2020, assim como havia ocorrido em 2019. E, segundo o levantamento, as cervejarias mais afetadas foram aquelas que concentram a comercialização em bares, pubs e restaurantes – isso aconteceu em função da redução drástica da venda de chopes, que ficou entre 50% e 60% dependendo da marca, algo que foi compensado, em parte, pelo varejo.

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Três marcas de cerveja foram mais afetadas e registraram uma perda de volume de dois dígitos na Alemanha: Warsteiner, Paulaner e König. Entre essas, o pior desempenho foi da Warsteiner, com recuo de 16,2%. A marca concentra a maior parte das suas vendas em chope e vem em declínio desde meados dos anos 1990. E, pela primeira vez, vendeu menos de 2 milhões de hectolitros.

A Paulaner, por sua vez, teve queda de 13,2% no seu volume de vendas. Para isso, principalmente, pesou o cancelamento de festivais públicos, como a Oktoberfest, mas também o fechamento temporário de pubs e restaurantes para conter a propagação do coronavírus.

A König, marca que faz parte do Bitburger Group, vendeu no ano passado menos de um milhão de hectolitros de cerveja, algo que não ocorria desde 1967, resultando em uma perda de 14,5%. Com isso, deixou a relação das 15 marcas mais vendidas, sendo ultrapassada na lista pela Mönchshof.

Já a marca de cerveja Kulmbacher, que pertence ao Grupo Paulaner, vendeu 190 mil hectolitros a mais em relação ao ano anterior, um crescimento de 19,8%. Assim, pela primeira vez na história, superou a barreira de 1 milhão de hl.