Com que growler eu vou? Conheça os modelos e saiba escolher

Passado um primeiro momento de surpresa, a cultura do growler tem se mostrado dinâmica e evolui com rapidez. “Uma vez que o consumidor opta por ele, costumo dizer que é um caminho sem volta”, afirma André Lourenço, diretor comercial da Siphon Growlers, resgatando as características positivas da embalagem. Após anos de maturação, o mercado brasileiro hoje oferece produtos de materiais diferentes e uma enorme variedade de tamanhos e formas.
Mas, então, o que deve ter um bom growler? A resposta mais provável seria o bom e velho “depende”. Depende de fatores como o gosto pessoal, o que cada consumidor mais valoriza na hora de beber e, claro, o bolso. No entanto, segundo Lourenço, há dois itens básicos: “Para ser considerado adequado, ele precisa garantir a vedação completa e que a luz não incida sobre a cerveja”, afirma.
O fechamento perfeito garante que a cerveja não perca sua carbonatação. A vedação ideal é obtida por meio de tampas flip-top ou do uso de anéis de borracha – naqueles modelos com tampa de rosca, geralmente de inox. Além do inox, os growlers mais comuns são de vidro e cerâmica. Já a não incidência de luz depende do material e do modo como ele foi produzido.
A seguir, confira as principais características dos modelos mais comuns.
OS MODELOS DE GROWLER

Vidro: É o mais popular e barato dos materiais usados em growlers, o que torna os produtos de vidro, de maneira geral, mais acessíveis. Tem um porém: com o vidro, a troca de temperatura com o ambiente é mais rápida do que com os outro materiais disponíveis. Assim, por ser transparente – mesmo o vidro escuro, do qual é feito o growler – o material pode não bloquear 100% da incidência de luz – o líquido ainda pode sofrer alterações e perder um pouco de suas características originais.

Cerâmica: O growler de cerâmica é provavelmente a opção mais interessante quando se fala em conservação da bebida. Sua vantagem vem do fato de ele ser totalmente opaco e não permitir a entrada de luz externa. Quanto à sua capacidade de manter a temperatura, a cerâmica também se destaca. Por suas características, ela mantém a bebida gelada por mais tempo do que o vidro. Em geral, é o material mais caro.

Inox: O material usado para fazer kegs é extremamente resistente e leve. Geralmente não permite a entrada de luz alguma. Há modelos que não têm paredes duplas, e isso faz com que troquem calor com o ambiente com grande velocidade, esquentando com rapidez. “Algumas pessoas relatam um leve sabor metalizado nestes produtos”, afirma o diretor comercial da Siphon, André Lourenço.
Há, também, no mercado, growlers feitos de garrafa PET. No entanto, eles acabam não trazendo grande parte dos benefícios esperados dele (discutidos aqui). Assim, acabam fazendo as vezes de uma grande garrafa. “Eles custam para o consumidor e são descartáveis. A proposta original é de ser reutilizável, mais econômico, sem resíduos, gerando um vínculo que entre quem vende o growler e o chopp, e quem o consome”, afirma Rodrigo Fernandes, CEO da My Growler.
Já é comum encontrar growlers a venda em cervejarias, empórios e lojas dedicadas à cerveja. Uma grande variedade de modelos, tamanhos, grafismos e acessórios estão disponíveis nos sites da My Growler e Siphon Growlers.
Confira, também, no Guia da Cerveja:
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