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Empresários cervejeiros elogiam Câmara e projetam similaridade com Brewers Association

Setor também comemora a indicação de Carlo Lapolli, da Abracerva, como presidente da Câmara da Cerveja

Os empresários cervejeiros receberam com otimismo a criação da Câmara Setorial da Cerveja, anunciada na última quarta-feira, em Brasília. Com o objetivo de aumentar a competitividade, a qualidade e desenvolver o ambiente de negócios, a novidade é vista como uma grande oportunidade para que as pequenas empresas ganhem voz mais ativa no debate sobre os rumos do setor.

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O novo órgão reúne representantes do mercado, como a Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) – cujo presidente, Carlo Lapolli, preside também a câmara –, a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), a Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindcerv), a Associação de Cervejeiros Artesanais (Acerva Nacional), além de quadros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Gilberto Tarantino, sócio da Tarantino, de São Paulo, acredita que as ações da nova câmara irão fortalecer o setor. “Acho ótimo termos representatividade em Brasília. Nosso segmento é relevante, está crescendo e, apesar desta crise, somos otimistas e acreditamos que em um ou dois anos a situação estará melhor”, avalia.

Para ele, a revisão da carga tributária é fundamental. E a presença do líder da associação que representa as pequenas empresas do setor como presidente da estrutura política é um avanço significativo. “Estamos confiantes com a presidência do Carlo Lapolli e esperamos uma redução de alguns impostos, como o ICMS”.

Citando os Estados Unidos como exemplo, Tarantino aposta que a representatividade política trará benefícios ao setor. “Nos EUA a Brewers Association tem representantes em Whashington DC (capital do país e sede do parlamento) e isso fez a relevância política dela crescer ao longo dos anos. Espero que aconteça algo similar no Brasil”, completa.

Insumos nacionais
Um dos focos da câmara será o desenvolvimento das maltarias nacionais. O plano de ação, afinal, prevê ações tanto de desenvolvimento empresarial como de fomento à pesquisa científica. Para Marcel Longo, proprietário da Dortmund Bier, de Serra Negra (SP), a produção de insumos brasileiros é fundamental para ajudar na competitividade do setor.

“Se as micromaltarias brasileiras tiverem condições de produzir maltes especiais, nós não precisaremos comprar mais os importados”, aponta Marcel, citando a dependência atual que o setor cervejeiro tem das importações.

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Outro ponto destacado por Marcel é a revisão de algumas das obrigatoriedades impostas hoje às cervejarias. “Seria importante rever a obrigatoriedade de ter um químico responsável na cervejaria, reconhecendo a função de mestre-cervejeiro para isso”, reforça.

Para ele, medidas dessa natureza também vão ajudar na capacitação das cervejarias artesanais para a exportação. “Com a ajuda do governo, pequenos produtores terão acesso a eventos internacionais que são caros e inviáveis nesse momento”, finaliza o proprietário da Dortmund.

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