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Produção de bebidas alcoólicas começa 2024 com crescimento robusto

Sétimo mês consecutivo de alta da atividade contribui para crescimento de 0,9% de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024

A produção de bebidas alcoólicas teve um início promissor no ano de 2024 no Brasil. Os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de janeiro, divulgados pelo IBGE, indicam que a atividade cresceu 9,4%, marcando o sétimo mês consecutivo de expansão do setor.

O crescimento contínuo na produção de bebidas alcoólicas, registrado em janeiro, resulta em aumento de 0,9% no acumulado dos 12 meses iniciados em fevereiro de 2023. Em relatório elaborado a partir dos resultados divulgados pelo IBGE, a XP Investimentos revela que o ritmo de crescimento superou as estimativas iniciais da sua equipe de analistas.

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Esse desempenho também confirma relatos de executivos da Ambev, que já haviam indicado um bom início de ano para o setor cervejeiro durante a apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2023. Segundo a XP Investimentos, os volumes de produção da Ambev podem superar as previsões iniciais para 2024.

“O momentum do setor permaneceu sólido em janeiro, reforçando a visão da administração da AmBev na teleconferência de resultados do 4T23. A produção de bebidas alcoólicas ficou 4,6% acima de nossas estimativas e, ao atualizar nosso modelo de regressão, vemos um significativo risco de alta para 2024 – os volumes anuais estão 4,4% acima da estimativa que estamos modelando para a Ambev”, diz.

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Diante desse cenário, a equipe de analistas antecipa um ano favorável para a líder do mercado cervejeiro no Brasil. “As vendas devem manter os volumes em níveis históricos elevados, enquanto os preços mais baixos das commodities devem ser um fator favorável para a recuperação das margens, também beneficiadas por uma tendência positiva de aumento de preços acima da inflação dada a tendência de premiumização e iniciativas assertivas de gerenciamento de receitas”, afirma.

Apesar da alta expressiva, o crescimento na produção de bebidas alcoólicas em janeiro foi ligeiramente inferior ao das bebidas em geral, que apresentou aumento de 10,2% em relação a janeiro de 2023, e de 4,8% ante dezembro, considerando o ajuste sazonal. No acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 1,4%. Para as bebidas não alcoólicas, a produção acelerou 10,9% em comparação com janeiro do ano anterior, alcançando uma expansão de 1,9% em 12 meses.

Por outro lado, a atividade industrial brasileira como um todo registrou retração de 1,6% em relação a dezembro de 2023, mas crescimento de 3,6% em comparação com janeiro de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi modesta, de 0,4%.

As influências negativas mais significativas vieram das indústrias extrativas (-6,3%) e de produtos alimentícios (-5,0%), com contribuições negativas relevantes também nas áreas de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,4%) e de produtos têxteis (-4,2%).

Em contrapartida, dentre as 18 atividades que registraram expansão, os setores de produtos químicos (7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%) e máquinas e equipamentos (6,4%) tiveram os principais impactos positivos em janeiro de 2024.

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