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Cerveja tem deflação no varejo em setembro e Rio de Janeiro puxa queda

Produto registra inflação de 2,78% nos nove primeiros meses de 2023, mesmo com recente recuo

A cerveja no domicílio, geralmente vendida no varejo, apresentou deflação em setembro, seguindo a tendência de queda nos preços dos produtos de alimentação e bebidas, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE. 

A queda nos preços da cerveja no varejo no mês passado foi de 0,85%. No entanto, nos nove primeiros meses de 2023, o produto registra uma inflação de 2,78%, com uma aceleração de 6,14% nos preços de outubro de 2022 até setembro de 2023.

Leia também – Produção de alcoólicas cresce pelo 2º mês seguido, mas ainda retrai em 2023

Entre as capitais pesquisadas pelo IBGE, o Rio de Janeiro deu a maior contribuição para a deflação da cerveja no varejo em setembro, com uma queda de 2,23%. Enquanto isso, em Fortaleza, o preço da cerveja para consumo em casa aumentou 2,75% no mesmo período.

Por outro lado, a cerveja praticamente manteve seu preço estável fora do domicílio, com um modesto aumento de 0,06% nos bares e restaurantes. Isso repete o comportamento de agosto, quando a variação foi de 0,04%.

Com base nos dados de setembro, a cerveja fora do domicílio acumula um aumento de 3,82% em nove meses, superando a alta do preço do produto no varejo. Nos últimos 12 meses, a inflação para essa categoria está em 4,92%.

A Grande Vitória impulsionou a inflação da cerveja nos bares em setembro, com um índice de 1,72%, enquanto Campo Grande registrou queda de 2,62% no mês passado.

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A variação de preços da cerveja nos bares também ficou abaixo do IPCA, o índice oficial de inflação do Brasil, que terminou setembro em 0,26%, segundo o IBGE. O IPCA de 2023 agora está em 3,50%, enquanto nos últimos 12 meses, a taxa é de 5,19%.

Em contrapartida, outras bebidas alcoólicas no domicílio tiveram inflação de 1,81% em setembro, elevando o índice para 12,99% em 2023 e 12,84% nos últimos 12 meses. Fora do domicílio, essas bebidas alcoólicas apresentaram deflação de 0,29%. No acumulado de janeiro a setembro, a alta é de 4,43%, e nos últimos 12 meses, a inflação é de 6,57%.

O IBGE destaca que o IPCA de setembro sofreu influência do grupo de alimentação e bebidas, que teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo a tendência de queda nos preços. A deflação neste segmento foi de 0,71%. Em 2023, a deflação nesse grupo atingiu 1,02%. Nos últimos 12 meses, o grupo registra um aumento de apenas 0,88%.

“É o grupo de maior peso no IPCA e teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo trajetória de queda no preço dos alimentos principalmente para consumo no domicílio”, explica André Almeida, gerente do IPCA, destacando as quedas de batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%), ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,10%) em setembro.

Na outra ponta, o resultado foi impulsionado pela alta de 2,80% da gasolina. “A gasolina é o subitem que possui maior peso no IPCA. Com essa alta, acaba contribuindo de maneira importante para o resultado do mês de setembro”, afirma.

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