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Após duas altas, fabricação de alcoólicas cai 1,7% e deixa de seguir ritmo da indústria

bebidas alcoólicas maio
Com recuo, produção de bebidas alcoólicas amarga queda de 3,7% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano

Depois de ter registrado dois meses consecutivos de alta, a fabricação de bebidas alcoólicas no Brasil amargou baixa de 1,7% em maio no comparativo com o mesmo mês do ano passado. O índice foi confirmado pelo IBGE na divulgação de sua última Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que também apontou expansão da indústria nacional pelo quarto mês consecutivo, com elevação de 0,3% em relação a abril.

Desta forma, a produção de bebidas com álcool no País não acompanhou essa curva de crescimento e amarga queda de 3,7% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, contabiliza redução de 7,5% nos 12 meses imediatamente anteriores a maio.

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Anteriormente, a fabricação de bebidas alcóolicas havia conquistado altas expressivas de 5% em março e de 11,7% em abril. Agora, essa redução também tem grande relevância quando se leva em conta a produção de bebidas não alcoólicas, que manteve a tendência de crescimento, subindo 16,7% em relação a maio de 2021 e acumulando alta de 12,2% no acumulado de 2022 no comparativo com a produção dos cinco primeiros meses iniciais de 2021. Já nos últimos 12 meses, a expansão é de 0,9%.

Essa queda da fabricação de alcoólicas colaborou para que a produção de bebidas em geral registrasse diminuição de 1,2% em sua variação mensal em relação a abril. Entretanto, na confrontação com maio do ano passado, houve aumento de 6,3%. No acumulado do ano, a elevação é de 3,4% na comparação com o mesmo período de 2021. Já na variação dos 12 meses imediatamente anteriores, o índice fica negativo em 3,6%

Desta forma, a fabricação de bebidas foi uma das atividades econômicas a exercer influência positiva para a indústria crescer 0,3% em maio e contabilizar o quarto mês consecutivo de expansão. Porém, essa evolução ainda não é suficiente para eliminar o recuo de 1,9% registrado em janeiro deste ano.

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O IBGE confirma que houve índices positivos em três das quatro grandes categorias econômicas e em 19 das 26 atividades industriais pesquisadas. Mesmo assim, o setor produtivo brasileiro soma hoje índice negativo de 1,1% em relação ao patamar que possuía em fevereiro de 2020, um mês antes do início da pandemia, e está 17,6% abaixo do nível recorde que conseguiu atingir em maio de 2011.

“O setor industrial ainda tem um espaço grande a ser recuperado frente a patamares mais elevados da série histórica. Ainda permanecem a restrição de acesso das empresas a insumos e componentes para a produção do bem final e o encarecimento dos custos de produção. Várias plantas industriais prosseguem realizando paralisações, reduções de jornadas de trabalho e concedendo férias coletivas, com a indústria automobilística exemplificando bem essa situação nos últimos meses”, explica André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

Indústria cresce 0,5% no comparativo com maio de 2021
Se na variação mensal em relação a abril, a indústria registrou crescimento de 0,3%, no comparativo com maio do ano passado essa elevação foi maior, de 0,5%. O instituto destaca que esse índice foi alcançado como reflexo de resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, em 12 dos 26 ramos, 34 dos 79 grupos e 47,2% dos 805 produtos pesquisados.

No acumulado do ano, entretanto, a indústria registra queda de 2,6% em relação ao mesmo período de 2021 e ainda uma retração de 1,9% nos últimos 12 meses. “De uma maneira geral, há uma melhora no desempenho da indústria nos últimos quatro meses que pode estar relacionada às medidas de incremento da renda implementadas pelo governo (liberação de recursos do FGTS e antecipação do 13º para aposentados e pensionistas). Isso pode estar trazendo algum impacto positivo para o setor industrial, além da evolução no mercado de trabalho com a redução da taxa de desocupação”, analisa Macedo.

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