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Com queda pelo 3º mês, ação da Ambev desvaloriza 13,1% no 1º semestre

ambev primeiro semestre
Ativo da cervejaria acumulou perda de R$ 2,02 no seu valor no primeiro semestre de 2022

A ação da Ambev terminou o primeiro semestre de 2022 em baixa. O papel desvalorizou 13,1% na metade inicial do ano ao terminar o mês de junho valendo R$ 13,40, uma perda de R$ 2,02 em relação ao último pregão de 2021. E essa queda foi reforçada pelo pior mês da B3, a bolsa de valores brasileira, desde o início da pandemia do coronavírus, em março de 2020.

O Ibovespa, o principal índice da B3, terminou o pregão da última quinta-feira (30) aos 98.542 pontos, o que representou desvalorização de 11,50% em junho, a maior desde o tombo de 30% no primeiro mês da crise sanitária.

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De acordo com analistas, a forte queda foi provocada pela aversão ao risco no mercado brasileiro, provocada por um cenário externo adverso, que inclui a continuidade da alta da inflação no cenário global, a desaceleração da economia chinesa, impactada pela pandemia, e a alta dos juros nos Estados Unidos, acompanhada pela possibilidade de recessão no País, o que provoca efeito considerável em ativos de empresas de consumo, caso da Ambev.

Dentro desse contexto, e ainda que em um ritmo mais lento de queda do que o do Ibovespa, a ação da Ambev também desvalorizou, com retração de 5,57% no último mês do primeiro semestre. Foi, aliás, o terceiro mês consecutivo em que o ativo reduziu o seu preço no mercado financeiro do Brasil.

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Com isso, a Ambev se inseriu em um enorme contingente de empresas que perderam valor no mercado financeiro brasileiro em junho. Afinal, das 91 ações listadas no Ibovespa, apenas 4 apresentaram alta, com destaque para os papéis preferenciais (12,18%) e ordinários (9,63%) da Eletrobrás.

Já entre as demais 87 ações, a maior queda foi da Méliuz, que despencou 43,16% no período, seguida por Via (38,85%), Azul (38,44%), Gol (37,49%) e Magazine Luiza (37,10%). A Magazine Luiza, aliás, lidera as perdas no semestre, em 67,59%. Já a maior alta na primeira metade do ano foi da Cielo, de 65,57%.

Fora do Brasil
No cenário externo, a ação da Ambev também caiu em junho. O papel da cervejaria terminou a sessão da última quinta-feira (30) na Bolsa de Nova York valendo US$ 2,51. Assim, em um mês desvalorizou 15,2%. Essa perda, inclusive, reverteu o cenário de 2022, que vinha sendo positivo. Agora, então, o papel fechou o primeiro semestre com perda de 10,36%.

Situações parecidas aconteceram com as ações das maiores cervejarias do mundo na Europa. O ativo da AB InBev terminou o mês de junho com valor de 51,36 euros, caindo 3,4% no semestre. Já o papel da Heineken ficou em 87,00 euros, tendo perdido 12% do seu preço no período de janeiro a junho de 2022.

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