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Balcão da Matisse: A loja do artesão moderno

Não muito longe na história, os artesãos e pequenos produtores vendiam seus produtos diretamente aos consumidores, a quem chamavam de amigos, vizinhos ou compadres. O comércio, praticado em pequenas comunidades ou entre comunidades vizinhas, era a arte do diálogo e se fazia conversando, cativando, estabelecendo uma relação de amizade e confiança entre cliente e vendedor. Com o tempo o comércio foi se tornando mais massificado e impessoal, mas na sua essência nunca deixou de ser uma relação de proximidade. Mesmo com o avanço de grandes corporações varejistas e com o sucesso do autosserviço na internet, a venda direta em feiras, mercados ou mesmo porta a porta, continua a ser cativante.

A restrição a aglomerações do “novo normal” tem provocado mudanças aceleradas em vários aspectos do nosso comportamento, alguns de forma permanente. O estudo, a diversão e o trabalho estão se adaptando a essa nova realidade, as comunicações e interações virtuais foram intensificadas, o consumidor tem se voltado cada vez mais para o e-commerce, evitando as lojas físicas. O varejo virtual tem sido percebido por um número cada vez maior de pessoas como uma prática econômica, eficiente, segura e ambientalmente correta.

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Além de tudo isso, a compra online pode ser também divertida. As novas tecnologias de comunicação e a logística mais disponível e barata estão trazendo essa prática comercial da venda direta para o mundo virtual. Pequenos produtores podem ter lojas virtuais próprias e oferecer seus produtos diretamente a nichos muito específicos de consumidores em qualquer parte do planeta, fugindo da impessoalidade das grandes plataformas de venda online e estabelecendo relações de amizade e confiança como se fossem vizinhos.

A Cervejaria Matisse, uma cervejaria artesanal de Niterói, que já tem o costume de oferecer seus produtos diretamente ao consumidor em feiras, eventos e na Vila Cervejeira de Niterói, aderiu a essa nova tendência e está lançando sua loja virtual. A loja foi toda desenvolvida pelos próprios sócios, que querem dar um toque pessoal, assim como as cervejas que fazem.

A ideia é trazer o consumidor para perto, disponibilizar o contato e permitir que ele pergunte sobre as cervejas, entenda os estilos, os ingredientes especiais que são utilizados, como devem ser consumidas, com que combinam, o que ele quiser saber, exatamente como um artesão que oferece seu produto de porta em porta.

A partir de 12 de outubro, o consumidor que gosta de comprar uma cerveja especial com pleno conhecimento do que está comprando e que entende o ato de comprar como uma oportunidade de interação, troca de informações e descobertas, poderá acessar a loja virtual da Cervejaria Matisse, a loja do artesão moderno, e se divertir comprando.

Lá estarão as imagens e características das cervejas, as histórias por trás dos nomes, que têm sempre uma relação com a arte, o carrinho de compras, a forma segura de pagar, as políticas de entrega e devolução, tudo que uma loja virtual precisa ter, mas além disso estará aberta a oportunidade de diálogo via WhatsApp, Instagram, Facebook, Twiter.

Não importa o canal que escolha, será possível conversar, não com um atendente virtual, mas diretamente com os artesãos que produzem as cervejas, como se estivesse em uma barraca de feira ou na porta de sua casa.


Mario Jorge Lima é engenheiro químico e sócio-fundador da Cervejaria Matisse

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