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Preço da cerveja tem alta de 2,37% em agosto e supera os 10% nos últimos 12 meses

Nos últimos 12 meses, cerveja registra alta de 10,84% no domicílio e de 6,50% fora dele, de acordo com IBGE

Em novo mês de deflação do índice oficial de preços do Brasil, agora de 0,36%, a cerveja no domicílio, vendida em locais como redes varejistas, acelerou a tendência de alta ao subir 2,37% em seu valor médio em agosto. Estes índices foram relatados pelo IBGE, no balanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que também apontou a bebida superando a barreira dos 10% no acumulado dos últimos 12 meses.

Assim, em agosto, a cerveja no domicílio ampliou um cenário de descolamento do índice oficial que já havia sido observado em julho. Naquele mês, apoiada pelo recuo dos valores dos combustíveis, o IPCA teve deflação de 0,68%. Já a bebida tinha ficado 0,65% mais cara. Agora, então, ampliou essa escalada.

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A cerveja fora do domicílio, comercializada em estabelecimentos como bares e restaurantes, também contabilizou alta relevante em agosto, de 1,71%. Esse índice também é superior ao registrado para outras bebidas alcoólicas no domicílio e fora dele, cujos custos se elevaram em 0,71% e 0,66%, respectivamente.

No acumulado do ano, o preço da cerveja vendida em supermercados e redes varejistas subiu 5,53%, enquanto a alta fora do domicílio está em 4,79%. Esses índices estão acima da inflação geral no período dos primeiros sete meses do ano, que foi de 4,39%. Neste mesmo intervalo de tempo, o valor médio de outras bebidas alcoólicas consumidas em casa aumentou 14,59% e teve uma elevação de 5,68% em locais como bares e restaurantes.

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Já no acumulado dos últimos 12 meses, o preço da cerveja registra alta de 10,84% no domicílio e de 6,50% fora dele. O índice geral do IPCA para o período é de 8,73%, um aumento bem inferior ao contabilizado para outras bebidas alcoólicas no lar (13,36%) e fora de casa (12,90%).

Item alimentação e bebidas tem redução expressiva
Se o preço da cerveja registrou alta relevante em agosto, o custo médio contabilizado para o item “alimentação e bebidas” teve redução expressiva. A inflação deste tópico foi de 0,24% em agosto, depois de alta de 1,30% em julho.

No acumulado do ano, porém, a elevação do custo do grupo alimentação e bebidas já é de 10,10%, enquanto nos últimos 12 meses a alta fica em 13,43%.

O IBGE também explica que a deflação de 0,36% em agosto teve o seu índice influenciado principalmente pela queda nos custos com transportes (-3,37%) e comunicação (-1,10%).

“Alguns fatores explicam a queda menor em relação a julho. Um deles é a retração menos intensa da energia elétrica (-1,27%), que havia sido de 5,78% no mês anterior, em consequência da redução das alíquotas de ICMS. Também houve aceleração de alguns grupos, como saúde e cuidados pessoais (1,31%) e vestuário (1,69%), e a queda menos forte do grupo de transportes em agosto. No mês anterior, os preços da gasolina, que é o item de maior peso no grupo, tinham caído 15,48% e, em agosto, a retração foi menor (-11,64%)”, explica o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

O item que teve a maior variação positiva no IPCA de agosto foi vestuário, com aumento de 1,69%, índice impulsionado pelas altas nos preços de roupas femininas (1,92%), masculinas (1,84%) e de calçados e acessórios (1,77%).

Para calcular o índice deste seu último balanço do IPCA, o IBGE comparou os preços coletados entre os dias 29 de julho e 29 de agosto (referência) com os pesquisados entre 30 de junho e 28 de julho (base).

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