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Preço da cerveja fica estagnado no Brasil em meio à inflação recorde em março

preço cerveja
IBGE informa que cerveja no domicílio soma elevação de 1,36% no seu preço no primeiro trimestre de 2022

Em meio a uma inflação recorde de 1,62%, a maior registrada no Brasil para março desde 1994, o preço da cerveja praticamente ficou estagnado no país no terceiro mês de 2022, de acordo com os números divulgados pelo IBGE.

De acordo com o instituto de pesquisa, a cerveja no domicílio teve insignificante aumento de 0,01% em seu custo médio no período. E este mesmo panorama de variação mínima de preço se deu com o item fora do domicílio, vendido em estabelecimentos como bares e restaurantes, com subida de apenas 0,07%.

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Desta forma, a variação do preço da cerveja em março se distanciou de forma mais expressiva do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao contrário do que havia acontecido em fevereiro, quando a inflação oficial no Brasil foi de 1,01%. O item no domicílio havia registrado alta de 0,93%, com elevação de 0,72% fora do domicílio.

Já o tópico Alimentos e Bebidas teve expressivo aumento de 2,42% em março, sendo o segundo com maior crescimento de preços entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. Só ficou atrás do setor dos transportes, que contabilizou escalada de 3,02% e foi o principal destaque negativo no mês passado, em um reflexo da disparada de 6,70% nos valores dos combustíveis.

Os preços médios das outras bebidas alcoólicas no domicílio, por sua vez, tiveram expressiva alta de 3,66%, mais do que o dobro do aumento de 1,46% em fevereiro. Já este item consumido em bares e restaurantes subiu 1,33% em março após deflação de 0,31% no mês anterior.

Alimentos e bebidas sobem quase 5% no 1º trimestre
No primeiro trimestre de 2022, o grupo “Alimentos e Bebidas” contabiliza aumento de 4,89%. Isso representa pouco mais do que o triplo do IPCA de 1,62%, sendo uma evidência de como os gastos com esses produtos, especialmente em supermercados, estão pesando no bolso dos brasileiros em 2022.

Inserida no universo de consumo deste grupo, a cerveja no domicílio soma elevação de 1,36%, sendo de 1,54% fora dele. Já o preço médio de outras bebidas alcoólicas no domicílio registra o galopante índice de 10,66% no primeiro trimestre e de 1,52% em locais como bares e restaurantes.

Assim, o custo da cerveja no acumulado dos três meses iniciais do ano ficou bem abaixo do índice geral do IPCA deste período, que foi de 3,20%. Já no somatório dos últimos 12 meses, a inflação no Brasil é de 11,30%, muito próxima da elevação do grupo “Alimentos e Bebidas” no período, que é ainda maior do que a geral, com 11,62%. Neste mesmo intervalo de tempo, a cerveja e outras bebidas alcoólicas registram altas de 8,69% e 9,12% no domicílio, respectivamente, enquanto fora dele há elevação média de 4,28% dos rótulos cervejeiros e deflação de 0,49% dos outros itens consumíveis com álcool. Já o IPCA acumulado nos últimos 12 meses no país é de 11,30%.

O IBGE também ressaltou que os grupos Transportes e Alimentos e Bebidas, juntos, contribuíram com 72% do índice geral de inflação do mês.

“Foi uma alta disseminada nos preços. Vários alimentos sofreram uma pressão inflacionária. Isso aconteceu por questões específicas de cada alimento, principalmente fatores climáticos, mas também está relacionado ao custo do frete. O aumento nos preços dos combustíveis acaba refletindo em outros produtos da economia, entre eles, os alimentos”, afirma o gerente do IPCA, Pedro Kislanov.

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