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Sem carnaval, Brasil tem queda brusca na fabricação de bebidas alcoólicas

País fechou primeiro bimestre de 2022 com retração de 15,3% na produção de alcoólicas

Em meio ao cancelamento das festividades de carnaval em sua época habitual, devido ao alastramento da variante Ômicron do coronavírus, o Brasil amargou uma queda expressiva, de 16,7%, na fabricação de bebidas alcoólicas em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O índice foi confirmado pelo IBGE em sua Pesquisa Industrial Mensal.

Com isso, essa categoria da economia manteve a tendência de baixa, pois em janeiro havia amargado retração de 13,9% na confrontação com os números contabilizados nos primeiros 31 dias de 2021 no país.

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O IBGE também confirmou que há retração de 15,3% no primeiro bimestre deste ano e de 3,2% nos últimos 12 meses na produção de alcoólicas. Mas, paralelamente a esta redução expressiva, a fabricação de bebidas sem álcool registrou aumento de 14,1% em fevereiro, de 4,4% nos 2 primeiros meses de 2022 e de 3% nos 12 meses imediatamente anteriores a fevereiro passado.

Já a fabricação de bebidas de forma geral, levando em conta a soma das alcoólicas e não alcoólicas, teve confirmada pelo instituto de pesquisa queda de 3,5% em fevereiro na comparação com o mesmo período de 2021. Além disso, caiu 6,7% no acumulado no ano e diminuiu 0,4% nos últimos 12 meses.

Indústria tem crescimento de 0,7%
O balanço divulgado pelo IBGE também revelou que em fevereiro a indústria nacional como um todo cresceu 0,7% em relação a janeiro, na série com ajuste sazonal, eliminado parte da queda de 2,2% que havia sido registrada no mês anterior. Porém, no comparativo com o desempenho atingido em fevereiro de 2021, houve recuo de 4,3% na produção brasileira.

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Já no acumulado deste ano, a indústria contabiliza redução de 5,8%, com elevação de 2,8% nos últimos 12 meses. Com estes números, o país também tem um desempenho que é 18,9% pior do que o seu nível recorde de produtividade, alcançado em maio de 2011.

O IBGE ainda enfatiza que o setor industrial fechou o mês de fevereiro com um índice geral que “permanece 2,6% abaixo do patamar que possuía antes do início da pandemia” do coronavírus, cujo começo foi declarado pela Organização Mundial de Saúde em março de 2020.

Produtos alimentícios ajudam a impulsionar evolução modesta
O tímido crescimento de 0,7% que a indústria nacional registrou no segundo mês do ano teve a fabricação de produtos alimentícios como um dos dois principais responsáveis por esta evolução entre os itens pesquisados pelo IBGE, que coletou dados de quatro grandes categorias econômicas de 26 ramos diferentes.

Este setor contabilizou uma produção 2,4% maior no comparativo entre fevereiro e janeiro deste ano, subiu 3,4% em relação ao mesmo mês de 2021 e aumentou 1,7% no acumulado do ano. Foi o quarto mês seguido de avanço da fabricação de alimentícios. O fato representa uma importante reação de um item essencial da economia brasileira, que, ainda assim, no acumulado dos últimos 12 meses agora acumula retração de 7,3%.

O único setor que apresentou maior evolução do que o da fabricação de alimentícios no comparativo entre fevereiro e janeiro deste ano foi o das indústrias extrativas, que cresceu a sua produção em 5,3%.

“O setor extrativo teve uma queda importante em janeiro (-5,1%), por conta do maior volume de chuvas em Minas Gerais, naquele mês, o que prejudicou a extração do minério de ferro. Com a normalização das chuvas, houve uma regularização da produção. Já o setor alimentos teve seu quarto mês positivo de crescimento, acumulando no período ganho de 14,0%. Em fevereiro, os destaques foram a produção de açúcar e carnes e aves, dois grupamentos importantes dentro do setor de alimentos”, ressalta o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo.

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