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Preço da cerveja descola da maior inflação para abril desde 1996 e tem leve alta

preço cerveja abril
De janeiro a abril de 2022, a alta do preço da cerveja comprada em lugares como supermercados ou redes varejistas é de 1,73%

Em meio a mais uma alta histórica do IPCA, que ficou em 1,06% e registrou a maior inflação para um mês de abril desde 1996 no Brasil, o preço médio da cerveja teve alta bem menos expressiva no mesmo período, de acordo com o IBGE.

O levantamento do instituto indicou que a bebida no domicílio apresentou variação de 0,36% no preço em abril. E a alta foi ainda menor, de 0,29%, na cerveja fora do domicílio, vendida em bares e restaurantes, por exemplo. É, porém, uma inflação superior aos aumentos quase insignificantes de março, que foram de 0,01% e 0,07%, respectivamente.

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De janeiro a abril de 2022, a alta do preço da cerveja comprada em lugares como supermercados ou redes varejistas é de 1,73%, enquanto a subida do produto adquirido em estabelecimentos como bares está em 1,83%. Já no amontoado dos últimos 12 meses imediatamente anteriores a abril, a elevação contabilizada fica, respectivamente, em 9,04% e 4,38% nas mesmas ocasiões de compra.

Já o preço médio das outras bebidas alcoólicas registrou aumento de 1,42% no domicílio e de 2,17% fora dele em abril, se posicionando acima do IPCA do mês passado. No acumulado do ano, por sua vez, a subida do preço deste item consumido nos lares é de 12,23% e de 3,72% em bares ou restaurantes. E no período dos últimos 12 meses, os valores saltaram 8,12% e 1,48%, respectivamente.

Alimentação e bebidas puxam inflação
Enquanto o preço médio da cerveja teve pequena variação, o item Alimentação e Bebidas se destacou de forma negativa ao liderar a inflação dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE em abril. A alta foi de 2,06%, 1% acima do IPCA.

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Em março, o grupo Alimentação e Bebidas já tinha registrado o segundo mais alto índice da inflação, de 2,42%. No acumulado deste ano, o custo médio para os brasileiros em seus gastos com esses itens contabiliza subida de 7,05%. E no somatório dos 12 últimos meses, o aumento fica em 13,47%. Nos dois casos, este índice é superior ao IPCA para os respectivos períodos, cujas altas são de 4,29% e 12,13%.

A inflação de abril, de 1,06%, também foi mais de três vezes maior do que a registrada no mesmo mês no ano passado, quando ficou em 0,31%. E o grupo Alimentação e Bebidas, junto com o item Transportes, com elevação de 1,91%, colaboraram com cerca de 80% do IPCA do período.

O IBGE ainda ressalta que o leite longa vida, com 10,31% de elevação média em abril, foi o maior vilão entre os itens pesquisados dentro do tópico Alimentação e Bebidas. E a alta geral de 2,06% no custo para este grupo impactou os preços da refeição fora do domicílio, que encareceu 0,42%, após contabilizar alta de 0,60% em março.

“Alimentos e transportes, que já haviam subido no mês anterior, continuaram em alta em abril. Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). Houve alta de mais de 10% no leite longa vida, maior contribuição (0,07 ponto percentual), e em componentes importantes da cesta do consumidor como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), o óleo de soja (8,24%), o pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, ressalta o analista da pesquisa do IBGE, André Almeida.

Para calcular o IPCA do mês passado, o instituto comparou os preços coletados entre 31 de março e 29 de abril de 2022 (referência) com os valores vigentes dentro do período de 26 de fevereiro a 30 de março deste mesmo ano (base).

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