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Venda de latas se recupera e cresce em 2023, mas fica abaixo do nível de 2021

Para Cátilo Cândido, presidente-executivo da Abralatas, recuperação econômica do Brasil foi decisiva para reação do setor no ano passado

A venda de latas de alumínio se recuperou em 2023, após queda significativa no ano anterior. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), foram comercializadas 32,3 bilhões de latas no país no ano passado, aumento de 1,65% em comparação com o ano anterior.

O setor de latas de alumínio, assim, reagiu após o declínio de 4,7% nas vendas em 2022. No entanto, o volume vendido ainda ficou aquém do resultado registrado em 2021, quando foram comercializadas 33,4 bilhões de unidades.

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“Após dois anos de ajustes, este crescimento anima o nosso setor, pois indica a continuidade da expansão do consumo da lata de alumínio no Brasil. Se analisarmos os últimos dez anos, veremos uma média de 4,5% de crescimento”, afirma o presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido.

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Para ele, a recuperação econômica do Brasil em 2023, com alta de 2,9% PIB, também contribuiu para o crescimento do setor de latas de alumínio. Ele também citou a queda no preço da commodity como fator importante. Após atingir mais de US$ 3 mil por tonelada na London Metal Exchange (LME) no primeiro semestre de 2022, o alumínio começou 2023 a US$ 2.644/tonelada e viu o patamar do seu preço cair desde então, chegando a US$ 2.280/tonelada no início deste ano.

“Outro fator a considerar foi o preço do alumínio que, mesmo ainda muito elevado, já apresentou patamares melhores que no ano anterior. Retomamos nosso crescimento à medida em que o país retomou seus índices positivos. Nosso mercado é altamente resiliente, eficiente e competitivo e vem contribuindo de forma inequívoca para o crescimento do país na última década”, diz.

O presidente executivo da Abralatas também destaca que, embora a cerveja continue sendo predominante entre as latas de alumínio, produtos como outras bebidas alcoólicas e água têm expandido o envase nesse tipo de solução, seguindo uma tendência global, o que contribui para a indústria de embalagens.

 “A cerveja continua tendo protagonismo muito alto e é essencial para o setor de latas de alumínio, mas vemos um crescimento expressivo de outras bebidas em latas, como água, vinho e os RTDs (ready-to-drink) – os chamados drinques prontos -, acompanhando uma tendência que já é mundial”, explica.

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