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Onda de calor na Europa derruba resultados da Heineken

Resultados Heineken
A mais de 30 graus, segundo presidente da Heineken, pessoas ficam em casa bebendo água, no ar condicionado

Segundo maior conglomerado cervejeiro do mundo, a Heineken culpou o verão extremamente quente na Europa e o aumento dos custos de embalagens por não ter alcançado os resultados esperados no primeiro semestre de 2019.

A companhia anunciou lucro de 1,78 bilhão de euros, o que significa um modesto crescimento de 0,3% no período. Por conta do resultado morno, as ações da companhia caíram 6%, sua maior queda nos últimos 8 anos na bolsa de Amsterdam.

Os resultados estão muito aquém dos 6,6% de crescimento previsto pelo mercado. E o segundo semestre promete ainda dar bastante dor de cabeça, com previsão de crescimento de “um dígito médio” (ou seja, por volta de 5%).

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“O clima em partes da Europa foi um pouco nojento, principalmente na Espanha, um grande mercado para nós”, avalia Jean-François van Boxmeer, presidente da companhia. De fato, a onda de calor é uma das mais fortes já registrada, com temperaturas acima de 41ºC em regiões da Espanha, França e Bélgica.

Além das cervejas, o problema com o clima mais quente do que o esperado foi sentido por outros mercados, como o de refrigerantes e sorvetes. “Quando se está a mais de 30 graus, as pessoas recorrem à água mineral, ao ar condicionado e ficam deitadas no sofá de casa”, opina Van Boxmeer.

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O presidente da Heineken acrescenta à lista de circunstâncias para os resultados fracos a alta do preço do alumínio nesse ano em relação a 2018, o que encarece a cerveja em lata. “Acredito que o pico dos preços já ficou para trás”, aposta ele.

Emergentes
Para o segundo semestre do ano, a cervejaria deve, assim como a AB Inbev, focar seus esforços no aumento de preços e nas marcas premium, além de buscar otimizar sua atuação em mercados emergentes, onde seu crescimento é maior.

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No primeiro semestre, se as vendas da Heineken na Europa Ocidental caíram 1,5% em volume, na Ásia e Pacífico tiveram alta de 10,4% no volume e 16,3% no lucro, enquanto na África, Oriente Médio e Europa Oriental elas cresceram 7,1% e o lucro subiu 1,9%. No Brasil, por sua vez, o crescimento em volume e lucro foi na casa de dois dígitos.

No recorte por marca, as artesanais do portfólio da companhia cresceram um dígito baixo, enquanto as internacionais, como Heineken, Desperados, Sol e Tiger, cresceram um dígito alto, com destaque para o aumento das vendas da Amstel no Brasil, África do Sul, Rússia, Reino Unido e México.

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