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Ação da Ambev encerra período de quedas em mês histórico para a Bolsa

Mesmo com resultado positivo, ação apresenta desvalorização de 5,7% em 2023 na bolsa brasileira

A série de quatro meses de desvalorização da ação da Ambev no mercado financeiro brasileiro chegou ao fim. Em novembro, impulsionada pela apresentação do balanço do terceiro trimestre no final de outubro e por um mês de desempenho recorde do Ibovespa, a companhia cervejeira registrou uma alta de 6,7%, fechando o período com a ação cotada a R$ 13,69.

Apesar do ganho de R$ 0,83 em relação ao final de outubro, essa recuperação foi insuficiente para reverter o cenário negativo acumulado nos dez meses anteriores. Assim, a ação apresenta desvalorização de 5,7% em 2023, após encerrar 2022 com um preço de R$ 14,52.

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Entre o final de outubro e o início de novembro, a ação da Ambev experimentou seis pregões consecutivos de alta na B3, a bolsa brasileira, um resultado motivado pelos números do balanço do terceiro trimestre, divulgado em 31 de outubro, que apresentou um lucro líquido consolidado de R$ 4,015 bilhões, representando crescimento de 24,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Esse desempenho foi crucial para a valorização da ação da Ambev em novembro, mês em que a agência de classificação de risco Moody’s manteve o rating Baa3, sua classificação mais baixa de grau de investimento, para a companhia cervejeira.

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Adicionalmente, no final do mês, o jornal Valor Econômico informou que o governo federal desistiu de extinguir os Juros Sobre Capital Próprio (JCP), instrumento utilizado por empresas como a Ambev para remunerar seus acionistas e reduzir o valor dos impostos pagos, optando por limitá-lo a 50% do lucro. No dia seguinte à publicação, a ação da empresa teve sua maior alta diária em novembro, registrando um aumento de 2,93%.

Mesmo assim, a valorização da ação no 11º mês de 2023 ficou significativamente abaixo do histórico desempenho do Ibovespa. O principal índice de referência da bolsa brasileira encerrou o mês em 127.331 pontos, representando ganhos de 12,54%, a maior valorização desde novembro de 2020. E a alta no ano está em 16,04%.

Segundo especialistas, esse resultado foi impulsionado pela perspectiva de que o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos tenha chegado ao fim, juntamente com sinalizações positivas sobre questões internas, indicando que a meta de déficit fiscal zero será mantida pelo governo federal no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024.

Dentre as 86 ações que compõem o Ibovespa, 79 apresentaram alta em novembro, destacando-se as valorizações de 51,88% da Magazine Luiza e de 50,46% da Marfrig. Por outro lado, entre as sete quedas, a maior foi da 3R Petroleum, com recuo de 7,58%.

No exterior
Fora do Brasil, novembro também foi um mês de alta para a ação da Ambev, com valorização de 8,3% em Nova York, atingindo US$ 2,74 e passando a também ter valorização em 2023, ainda que de apenas US$ 0,02.

O mesmo se deu com a ação da AB InBev na Europa, onde o papel fechou o mês de novembro com preço de 57,61 euros. A alta mensal foi de 7,4%, o que pesou para os agora ganhos de 2,38% neste ano.

No sentido oposto, a ação do Grupo Heineken teve queda de 0,99% em novembro, para 83,90 euros, e iniciou o mês de dezembro com desvalorização de 4,53% em 2023.

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