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Ação da Ambev valoriza 6% no semestre, mas alta é inferior à do Ibovespa

Ativo da companhia teve segundo mês consecutivo de alta na B3, ampliando recuperação

A ação da Ambev encerrou o primeiro semestre de 2023 em alta. Ao fechar a sessão da última sexta-feira (30) com o preço de R$ 15,41, o ativo teve uma valorização de 6,13% na primeira metade do ano, ou de R$ 0,89 em relação aos R$ 14,50 do final de 2022.

No mês de junho, a empresa registrou o segundo mês consecutivo de valorização na B3, a bolsa de valores brasileira. Esse comportamento foi fundamental para que a ação da Ambev tivesse um resultado positivo no primeiro semestre, com um aumento de 6,94% em seu preço, ou R$ 1,00, no seu preço na comparação com o fim de maio.

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Durante o mês de junho, o preço da ação da Ambev alcançou o seu valor mais alto desde 2 de dezembro de 2022, atingindo R$ 15,51 no dia 22. Além disso, o período foi marcado por avaliações positivas sobre o futuro da ação da empresa, com a XP Investimentos elevando o preço-alvo do papel de R$ 18,10 para R$ 18,70 para o final de 2024, citando o sucesso das iniciativas digitais da empresa.

O UBS BB também recomendou a compra da ação da Ambev, estabelecendo um preço-alvo de R$ 18. A equipe de analistas destacou que, embora o Grupo Heineken lidere o segmento premium no Brasil, o desempenho da Ambev não é ruim nesse setor, citando o crescimento nas vendas da Stella Artois (21%), Corona (27%) e Becks (50%) em 2022. “A Budweiser desacelerou para 4,5%, mas depois de crescer 25% em 2021”, acrescenta o UBS BB.

Também em junho, o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica aceitou a desistência da Ambev em relação a um recurso no qual buscava esclarecimentos sobre uma decisão que limita parcerias com novos pontos de venda em regiões consideradas premium. No entanto, o caso, aberto após reclamação do Grupo Heineken, continua sob investigação.

Apesar de ter registrado alta, a valorização da Ambev foi menor em comparação com o Ibovespa, o principal indicador da B3, tanto em junho quanto no primeiro semestre de 2023. Com 118.087 pontos, o Ibovespa apresentou um aumento de 7,61% na primeira metade do ano e de 9% em junho.

A Ambev ficou em linha com a maioria das ações do Ibovespa, com 72 das 86 que compõem o índice apresentando valorização em junho e um total de 62 ações em alta no primeiro semestre. Esse cenário positivo da Bolsa ocorreu devido a uma combinação de melhores resultados do PIB do que o esperado, a possibilidade de aprovação do arcabouço fiscal, a incerteza em relação à queda da Selic e os temores de uma recessão global.

As companhias aéreas Azul e a Gol lideraram o cenário de alta, com valorizações de 98,55% em 2023 e de 58,29% em junho, respectivamente. A maior desvalorização em junho foi da Méliuz, com uma queda de 12,25%, enquanto a Alpargatas teve a maior queda no semestre, com uma redução de 38,33% no seu preço.

Fora do Brasil
Em Nova York, a ação da Ambev teve um desempenho ainda melhor em junho e no primeiro semestre de 2023. Com o valor de US$ 3,18 na última sexta-feira, apresentou uma valorização de 16,91% na primeira metade do ano e de 13,98% no mês.

Na Europa, a AB InBev, após o impacto do boicote à Bud Light que a fez perder o status de cerveja mais vendida nos Estados Unidos, teve uma recuperação modesta em junho, com alta de 3,85% no mês, atingindo 51,83 euros. No entanto, ainda registra perdas de 7,89% em 2023.

Por sua vez, a ação do Grupo Heineken encerrou junho com um preço de 94,18 euros e, apesar de uma leve queda no mês, apresentou um aumento de 7,17% no primeiro semestre.

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