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Ambev amplia lucro em 125% e venda de cerveja em 16% no 1º trimestre

Receita líquida da Ambev cresceu 26,1% no primeiro trimestre de 2021, com o volume total avançando 12,1%.

A Ambev mais do que dobrou o seu lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. A multinacional cervejeira divulgou o seu balanço nesta quinta-feira e revelou um lucro líquido ajustado de R$ 2,761 bilhões, um aumento de 125% em comparação ao R$ 1,211 bilhão registrado de janeiro a março de 2020.

A elevação do lucro líquido da Ambev também foi expressiva, chegando aos 125,7% em R$ 2,733 bilhões, sempre em comparação ao mesmo período de 2020. Já o lucro por ação ajustado no trimestre ficou em R$ 0,17, uma alta de 139,6%.

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O resultado positivo da Ambev se insere em um contexto de continuidade da pandemia do coronavírus, que se soma a um primeiro trimestre sem a realização do carnaval no Brasil. Mas a companhia avalia ter se adaptado bem aos desafios.

“A Ambev entregou um desempenho sólido no primeiro trimestre, impulsionado por uma estratégia consistente, na qual inovação, flexibilidade e excelência operacional continuaram sendo pilares fundamentais. Estávamos mais preparados para lidar com alguns desafios persistentes relacionados à Covid-19 do que em março de 2020, e os resultados nos deixam confiantes de que nossa estratégia está funcionando”, afirmou a Ambev nos comentários do balanço.

A Ambev também reportou que o seu Ebitda, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado foi de R$ 5,327 bilhões, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2020. Assim, também teve crescimento orgânico de 23,8%, com margem bruta de 52,3% e margem Ebitda de 32%.

Já a receita líquida da Ambev foi de R$ 16,639 bilhões no primeiro trimestre, um avanço reportado de 32% e orgânico de 27,8% em relação ao mesmo período de 2020. O volume vendido pela companhia também apresentou expansão de R$ 11,6% de janeiro a março, chegando aos R$ 43,530 bilhões.

O custo dos produtos vendidos (CPV) pela Ambev no primeiro trimestre foi de R$ 7,945 bilhões, expansão de 35,3% em comparação ao mesmo período de 2020. O CPV, excluindo depreciação e amortização, ficou em R$ 7,195 bilhões, com alta de 38,6%.

Além disso, a Ambev apontou estar recuperando os níveis pré-pandemia em quase todos os mercados. “A maioria dos países apresentou crescimento de volume sustentado, com oito dos dez principais mercados entregando crescimento de volume em relação ao ano anterior e sete já atingindo níveis de volume superiores a 2019”, explicou.

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No Brasil, a receita líquida da Ambev cresceu 26,1% no primeiro trimestre, com o volume total avançando 12,1%. No balanço do primeiro trimestre, a companhia também destacou o crescimento de 16% no volume de cervejas vendidas no país. Celebrou, assim, o crescimento acima do restante do mercado cervejeiro, destacando o êxito da Brahma Duplo Malte.

“Cerveja Brasil entregou um forte início de ano. Nosso desempenho foi impulsionado pela implementação consistente de nossa estratégia comercial e excelência operacional. De acordo com nossas estimativas, mais uma vez superamos o desempenho da indústria. Vimos o sucesso contínuo de nossas inovações, como a Brahma Duplo Malte, e o crescimento do segmento premium, principalmente de nossas marcas globais, que cresceram quase 20%”, disse, enumerando o crescimento de Corona e Becks na participação no mercado.

No Brasil, nossas marcas globais se mantiveram impulsionadas, entregando um crescimento de volume de aproximadamente 20%, com a Becks crescendo três dígitos e a Corona com quase 50% de crescimento”, afirmou a companhia.

Desafios
No entanto, o desempenho das vendas de bebidas não alcoólicas pela Ambev foi bem mais modesto, com crescimento de apenas 0,8%. A empresa, então, destacou a ampliação das vendas da Sukita e apontou ter sido afetada pelas restrições impostas pelo recrudescimento da pandemia.

“Apesar do mix desfavorável de marcas e embalagens, na medida em que as restrições impostas ao canal ontrade levaram à mudança para o canal off-trade, bem como a um aumento no peso de embalagens multi-serve em comparação às single-serve, nossa ROL/hl cresceu impulsionada pelas nossas iniciativas de gerenciamento de receita, tais como atividades promocionais baseadas em ocasiões de consumo”, detalha.

A Ambev garante, ainda, não minimizar os desafios impostos pela pandemia, mas avalia que o crescimento da receita, que tem se recuperado desde o terceiro trimestre, pode ajudá-la a encarar os desafios, como a alta do dólar no país e as margens pressionadas.

“No Brasil, esperamos que a pressão sobre as margens permaneça, não apenas em decorrência do câmbio e preços das commodities desfavoráveis, mas também devido ao aumento de SG&A, principalmente em função de maiores provisões de remuneração variável”, projetou. “No entanto, o desempenho melhor do que o esperado da nossa receita deve continuar impulsionando nossa recuperação e ajudar a compensar parcialmente as pressões sobre o custo.”

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