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Fabricação de bebidas alcoólicas cresce 4% no trimestre, mas indústria retrai

Produção de bebidas alcoólicas apresenta variação positiva nos últimos 12 meses, de 2,6%

A produção de bebidas alcoólicas fechou o primeiro trimestre de 2021 com expansão de 4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Os dados, porém, apontam um cenário complicado para a indústria nacional, que recuou 2,4% em março na comparação com o mês anterior, levando em consideração o ajuste sazonal.

A fabricação de bebidas alcoólicas também apresenta variação positiva no acumulado dos últimos 12 meses, ainda que mais modesta, de 2,6%. Além disso, houve expansão de 11,6% em relação a março de 2020. O mês, porém, ficou marcado no ano passado pelo início da pandemia do coronavírus, freando as atividades.

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Os dados, nesse caso, são parecidos com os da produção industrial nacional: teve expansão de 10,5% em comparação a março de 2020, além de 4,4% no primeiro trimestre de 2021 e de 3,1% nos últimos 12 meses. Foi o segundo mês consecutivo de retração da atividade industrial – a queda havia sido de 1% em fevereiro.

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“Esses dois resultados negativos têm como pano de fundo o próprio recrudescimento da pandemia. Isso faz com que haja maior restrição das pessoas, o que provoca a interrupção das jornadas de trabalho, paralisações de plantas industriais e atrapalha toda a cadeia produtiva, levando ao encarecimento e à falta de insumos para o processo produtivo. Isso afeta o processo de produção como um todo”, avalia André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

Já o cenário da fabricação de bebidas não alcoólicas no Brasil é pior do que o das alcoólicas no primeiro trimestre de 2021. Até houve expressiva expansão, de 17,9%, em relação a março de 2020, mas o setor recuou 0,6% no primeiro trimestre do ano. E registra estagnação nos últimos 12 meses.

Esse ritmo ruim das não alcoólicas também causa impacto no segmento de fabricação de bebidas, que retraiu 3,4% no mês de março em comparação a fevereiro, com ajuste sazonal. Houve crescimento de 14,5% em relação a março de 2020, mas a expansão foi tímida no primeiro trimestre – 1,9% -, assim como nos últimos 12 meses – 1,4%.

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