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Ambev paralisa produção na Grande Porto Alegre para envasar e doar água

Medida prevê produção diária de cerca de 850 mil latas de água de 473ml (Créditos da foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini)

A Ambev anunciou uma iniciativa solidária para auxiliar a população do Rio Grande do Sul em meio às enchentes no estado e as suas consequências, como a crise de abastecimento de água. A empresa vai interromper temporariamente sua produção de cerveja na fábrica de Viamão, localizada na região metropolitana de Porto Alegre, para envasar água potável em latas e distribuí-las gratuitamente.

A medida emergencial prevê a produção diária de cerca de 850 mil latas de água de 473ml, que serão destinadas à população gaúcha. Para viabilizar a adaptação da fábrica de Viamão a esse propósito, a Ambev precisou transportar maquinários de sua unidade em São Paulo.

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“Como uma empresa brasileira, estamos e estaremos sempre ao lado dos brasileiros em todas as situações”, diz Jean Jereissati, CEO da Ambev, sobre a ação da companhia para auxiliar a população do Rio Grande do Sul.

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A ação solidária conta com a parceria estratégica da Ball, que disponibilizou as embalagens de 473ml para o envasamento da água. A distribuição das latas de água tem início nesta quarta-feira.

Além da produção e distribuição de água em latas, nos últimos dias a Ambev já realizou doações de água para o Rio Grande do Sul. Foram mais de 560 mil litros doados, sendo 185 mil litros destinados à população de 11 municípios afetados e 375 mil litros em caminhões-pipa para suprir necessidades hídricas de hospitais na região metropolitana de Porto Alegre.

As enchentes
As inundações no Rio Grande do Sul já atingiram mais de 60% do território do estado, causando danos em pelo menos 388 municípios. O desastre resultou, até agora, em 90 mortos, 131 pessoas desaparecidas e 362 feridas. Mais de 1,4 milhão de habitantes foram afetados, obrigando mais de 200 mil pessoas a deixarem seus lares. Além disso, mais de 640 mil residências ficaram sem fornecimento de água.

As estradas foram afetadas, com bloqueios em dezenas de pontos devido a deslizamentos de terra, alagamentos, danos na pista e quedas de barreiras e árvores. Em resposta à gravidade da situação, o governo federal decretou estado de calamidade pública no último domingo (5).

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