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Mulheres são 16% da força de trabalho das cervejarias da Paraíba, revela pesquisa

Dos 13 empreendedores identificados pelo pesquisador, dez eram homens, com apenas três mulheres

Um estudo recente lançou luz sobre as questões de gênero e diversidade que permeiam as cervejarias na Paraíba. Uma pesquisa quantitativa e um trabalho de campo demonstraram enorme predominância da atuação de homens e pessoas heterossexuais no setor no estado, como detalhou o pesquisador Agaildes Sampaio Ferreira no artigo “Cervejarias são para todes? uma investigação sobre o mercado de trabalho cervejeiro paraibano à luz de gênero”, publicado na Revista Mangút: Conexões Gastronômicas.

Entre os empreendedores, dos 13 identificados, apenas três eram mulheres. Da força de trabalho das cervejarias da Paraíba, 78% são homens, ante 16% de mulheres. Além disso, 91% dos respondentes são heterossexuais, com 9% de participação da comunidade LGBTQIAP+.

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No que tange à remuneração, apesar de algumas variações, as médias salariais mostraram uma relativa equiparação entre homens e mulheres, embora a representatividade feminina nas posições mais altas ainda seja limitada. Os profissionais das cervejarias possuem salários semelhantes, independentemente do gênero (R$ 1.692,60 para homens e R$ 1.757,70 para mulheres) e da orientação sexual (R$ 1.708,88 para heterossexuais e R$ 1.627,60 para homossexuais).

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A pesquisa buscou investigar as dinâmicas de gênero nas cervejarias registradas na Paraíba, tanto no que se refere à posição de empregadores quanto de colaboradores, quantificando e traçando um perfil panorâmico da situação.

Os dados também revelaram disparidades nas áreas de atuação, com as mulheres ocupando principalmente cargos no setor de vendas e administrativo. Apesar da pequena representatividade, algumas mulheres estavam presentes em áreas técnicas, como a produção de cerveja.

“O engrandecimento oriundo do desenvolvimento desta pesquisa foi crucial para compreender as complexidades que envolvem o nicho cervejeiro e, a partir deste estudo, espera-se que se contribua para o desenvolvimento de políticas públicas que vislumbre a equidade entre gênero e sexualidades no campo estudado, bem como se combata às injustiças que encarceram as minorias a espaços subalternos”, afirma o pesquisador nas considerações finais do artigo.

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