fbpx
breaking news New

Cerveja tem inflação de 0,4% em setembro e acompanha alta de alimentos e bebidas

Preço da cerveja havia registrado deflação em julho e agosto, um cenário revertido em setembro

O preço da cerveja em domicílio acompanhou a tendência de alta dos alimentos e bebidas em setembro, tendo inflação de 0,40%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa alta reverteu a tendência de queda que vinha sendo observada nos últimos meses, tanto que em agosto e em julho havia ocorrido deflação de 0,37% e 1,20%, respectivamente. E, até por essas baixas recentes, os preços da cerveja em domicílio permanecem em queda no acumulado do ano, de 1,59%.

Leia também – Grupo Petrópolis aposta em “preço que o consumidor aceita” para ser competitivo

Já a cerveja fora do domicílio também apresentou alta em setembro, com um salto de 0,82% no período. Nos últimos nove meses, a inflação acumulada desse item está em 1,05%.

O consumidor que optou por outras bebidas alcoólicas no domicílio também precisou pagar um pouco mais caro em setembro. No período a alta foi de 0,51%. E, no acumulado do ano, a inflação está em 3,95%.

Na contramão, quem escolheu consumir outras bebidas alcoólicas fora de casa acabou gastando menos. Os indicadores do IBGE registraram uma deflação de 2,33% no item em setembro. Enquanto isso, no acumulado do ano, a queda está em 2,18%.

Publicidade

Inflação acelerada
Já o segmento de alimentação e bebidas apresentou alta de 2,28% em setembro, resultando em uma inflação de 7,3% nos últimos nove meses. Os preços dos alimentos e dos combustíveis puxaram novamente os índices, com a inflação sendo de 0,64% em setembro, ficando acima da taxa registrada em agosto (0,24%). Segundo o IBGE, é o maior resultado para o nono mês do ano desde 2003, quando o indicador foi de 0,78%.

No ano, a inflação acumula alta de 1,34% e, em 12 meses, de 3,14%, acima dos 2,44% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2019, o indicador havia ficado em -0,04%.

A maior variação (2,28%) e o maior impacto (0,46 p.p.) no IPCA vieram do grupo alimentação e bebidas, que acelerou em relação ao resultado de agosto (0,78%), puxado principalmente por alimentos para consumo no domicílio (2,89%). Houve aumento desproporcional nos preços do óleo de soja (27,54%) e do arroz (17,98%), que já acumulam no ano altas de 51,30% e 40,69%, respectivamente.

“O câmbio em um patamar mais elevado estimula as exportações. Quando se exporta mais, reduz os produtos para o mercado doméstico e, com isso, temos uma alta nos preços. Outro fator é demanda interna elevada, que por conta dos programas de auxílio do governo, como o auxílio emergencial, tem ajudado a manter os preços em um patamar elevado. No caso do grão de soja, temos ainda forte demanda da indústria de biodiesel”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

0 Comentário

    Deixe um comentário

    Login

    Welcome! Login in to your account

    Remember me Lost your password?

    Lost Password