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Após alta no 1º trimestre, fabricação de alcoólicas perde força e cai 10,8%

Resultado em abril fez indicador ficar negativo em 0,3% ao longo dos últimos 12 meses

Após um começo positivo de ano, com crescimento de 5,5% no primeiro trimestre, a fabricação de bebidas alcoólicas registrou queda de 10,8% em abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa desaceleração também foi observada na produção industrial brasileira, que teve um declínio de 0,6% de março para abril, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.

Apesar da queda do indicador em abril, a fabricação de bebidas alcoólicas acumula um salto de 1,3% no ano. No acumulado dos últimos 12 meses, porém, o indicador ficou negativo em 0,3%.

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O recuo no ritmo da atividade no quarto mês do ano também foi observada na produção de bebidas não alcoólicas, com o segmento registrando uma variação negativa de 3,0%. Apesar do desempenho, a variação acumulada no ano ainda permanece positiva, em 2,4%. Já nos últimos 12 meses, o crescimento é de 5,5%.

De forma geral, a fabricação de bebidas teve um desempenho fraco em abril, com uma queda de 7,2% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado do ano, o indicador está em 1,8%. Entretanto, nos últimos 12 meses, o número ainda é positivo, com um aumento de 2,5%.

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Com queda de 3,6% em relação ao mês anterior, a produção de bebidas contribuiu negativamente para a atividade industrial brasileira, que recuou 0,6% de março para abril. No mês anterior, o setor havia apresentado um avanço de 1,0%, interrompendo dois meses consecutivos de queda. Ou seja, neste ano, houve avanço da atividade em apenas um dos primeiros quatro meses.

Em comparação com abril de 2022, a indústria teve uma retração de 2,7% no seu ritmo de produção. No acumulado do ano, há uma queda de 1,0% e, nos últimos 12 meses, uma variação negativa de 0,2%. Com esses resultados, a indústria ainda está 2,0% abaixo do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em maio de 2011.

Duas das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 25 ramos industriais pesquisados mostraram recuo na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais significativas vieram do setor de produtos alimentícios (-3,2%).  

“Diferentemente dos últimos três meses do ano passado, quando tivemos um saldo positivo acumulado de 1,5%, no início de 2023 há uma maior presença de resultados negativos. Em abril, observamos uma maior disseminação de quedas na produção industrial, alcançando 16 dos 25 ramos industriais investigados. Esse maior espalhamento de resultados negativos não era visto desde outubro de 2022”, analisa o gerente da pesquisa, André Macedo.

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