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Heineken compra ações de ex-dirigente da F1 e controla a maior cervejaria da Índia

Índia tem 18% da população global, mas consome apenas 1% do volume de cerveja do mundo

A Heineken se tornou a controladora majoritária da principal cervejaria da Índia. A multinacional holandesa aumentou a sua participação de 46,5% para 61,5% na United Breweries Limited, que fabrica a Kingfisher, dona de uma fatia estimada em 50% do mercado cervejeiro do país.

A Heineken adquiriu mais 39.644.346 ações ordinárias da United Breweries por cerca de US$ 781,3 milhões (aproximadamente R$ 3,954 bilhões), em acordo aprovado pelo Tribunal de Recuperação de Dívidas da Índia.

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As ações compradas pela Heineken pertenciam a Vijay Mallya, que fugiu da Índia para o Reino Unido em março de 2016 após o colapso da sua empresa aérea, a Kingfisher Airlines. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e fraude em mais de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,1 bilhões) em empréstimos contraídos de bancos do país, com as autoridades argumentando que ele não tinha a intenção de reembolsar as instituições financeiras.

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Com isso, vários dos bens pertencentes a Mallya estão sendo vendidos, embora uma decisão judicial aponte que os bancos terão de devolvê-los ao empresário caso ele seja considerado inocente pela Justiça.

Hoje foragido no Reino Unido, Mallya foi libertado sob fiança por um mandado de extradição executado pela Scotland Yard. Ele ficou mais conhecido por ter sido o dono da equipe Force India na Fórmula 1, tendo-a adquirido em 2007. Por conta das suas dívidas, a escuderia foi colocada sob administração em julho de 2018, depois sendo comprada por Lawrence Stroll. Posteriormente, mudou o seu nome para Racing Point.

A Heineken ainda pode ampliar a sua participação na United Breweries Limited, pois há outros 11% de ações da cervejaria da Índia que pertencem a Mallya, mas estão penhoradas. Caso isso aconteça, a fatia da multinacional holandesa chegaria aos 72%.

A Índia é vista como um dos mercados mais promissores dentro do setor, pois embora tenha 18% da população global, consome apenas 1% do volume de cerveja do mundo, o que dá a oportunidade de expansão das vendas no país para a Heineken.

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