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Heineken preferida e Bud a 2ª escolha: O gosto do brasileiro segundo o Credit Suisse

Pesquisa do Credit Suisse apontou cervejas preferidas e tendências de consumo no Brasil durante a pandemia do coronavírus

A Heineken não é a cerveja mais vendida no Brasil, mas a preferida do consumidor. Essa é uma das constatações de uma pesquisa realizada pelo Credit Suisse, denominada “Um gole de cerveja: entendendo as preferências do consumidor”, e que apontou outras tendências, como a Budweiser ser a segunda opção quando o cervejeiro não tem à disposição a sua marca preferida, além da opção prioritária pelas garrafas.

Na pesquisa, o Credit Suisse ouviu 800 consumidores de bebidas alcoólicas de todo o Brasil em 23 de novembro, em parceria com o Gerson Lehrman Group, uma consultoria norte-americana. O banco de investimentos destaca que a amostra representa a população do Brasil em termos de idade, sexo e região, mas não em nível de renda e educação, o que pode provocar algumas discrepâncias no estudo.

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Esse contraste pode explicar por que a Heineken foi apontada como a cerveja mais consumida – 22%, contra 17% da Brahma e 16% da Skol, considerada a mais vendida no país, segundo outras pesquisas. “Acreditamos que a diferença é explicada em grande parte pelo melhor rendimento do perfil dos entrevistados em relação ao Brasil, notadamente evidenciado por um nível de educação superior da amostra”, justificou o Credit Suisse.

Além disso, a Heineken é considerada a cerveja preferida por 28% dos entrevistados, contra 13% da Skol, 12% da Brahma, 11% da Budweiser e 8% da Brahma Duplo Malte. Na avaliação do Credit Suisse, a diferença de 6% entre cerveja preferida e consumida pode ser explicada por falta de “estoque e preços elevados, que foram os dois principais problemas recentemente citados pelos donos de bares”.

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A Budweiser é a segunda escolha quando os consumidores não conseguem encontrar a cerveja que bebem com mais frequência, de acordo com 24% dos consumidores, seguida pela Stella Artois, com 13%. A relação é completada por Brahma Duplo Malte, Skol e Brahma, “o que mostra a amplitude do portfólio da empresa (Ambev), mas também sugere que a Heineken permanece altamente dependente de uma única (embora bem-sucedida) marca”, destaca o relatório, em um aspecto relevante da disputa pelo mercado entre os dois grupos cervejeiros.

Já o sabor é o fator mais importante considerado na escolha de uma cerveja para beber – 88% –, seguido por preço e tipo (puro malte) – 54%. Os consumidores também preferem beber cerveja em garrafas de vidro – 47% a 39% na comparação com as latas. O sabor é o principal fator citado para a escolha pelas garrafas – 54% -, enquanto a preferência pela lata se dá pela possibilidade de diferentes formatos – 58%.

Efeitos da pandemia
De acordo com a pesquisa, mais pessoas estão bebendo cerveja com menos frequência do que antes do começo da pandemia do coronavírus. No maior grupo de consumidores, 37% bebem cerveja duas ou três vezes por semana – antes, eram 44%.

Os gastos com cerveja não sofreram alteração relevante por causa da pandemia com a maior parcela dos pesquisados – 34% – gastando entre R$ 26 e R$ 50 por semana. Mas 42% dos consumidores afirmaram que bebem cervejas mais baratas agora.  

A pesquisa também apontou que a volta aos bares é uma questão de tempo – e de vacinação. Se antes da pandemia 87% dos entrevistados afirmaram que costumavam consumir cerveja nos estabelecimentos, agora 89% disseram que desejam voltar aos bares quando a vacina contra a Covid-19 se tornar amplamente disponível.

E em um dos efeitos mais falados da pandemia, 18% dos entrevistados tiveram dificuldade para encontrar cerveja no momento da compra, especialmente em garrafas de vidro – 40%.

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