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Demanda por garrafas PET força sofisticação no uso de rótulos pelas cervejarias

Mais acostumadas a usar seus rótulos em outras embalagens, cervejarias agora devem adaptá-las às garrafas PET

As mudanças no modo do consumo de cervejas a partir da eclosão da pandemia do coronavírus forçaram uma série de adaptações em fornecedores e outras empresas do setor. O maior envase da bebida em embalagens PET, antes deixadas em segundo plano, também provocou uma nova demanda: a preocupação com a comunicação visual realizada através dos rótulos. Antes negligenciados, agora têm se tornado mais sofisticados e alinhados com a estratégia de cada empresa para reforçar os laços com o seu público.

A avaliação é de Bruno Lage, sócio da Label Sonic, empresa de rotulagem que percebeu esse aumento da demanda pelos serviços para garrafas PET. Para ele, as cervejarias artesanais devem replicar o cuidado adotado com a sua produção quando pensam em expor as suas marcas nessas embalagens.

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“A criatividade não pode ser tolhida e não há regras. Mas há uma mudança interessante: os rótulos para PET eram bem simples e baratos antes da pandemia. Agora que esta embalagem é melhor aceita pelo consumidor, os rótulos estão mais sofisticados, acompanhando a qualidade da cerveja”, relata Bruno Lage.

É um efeito da alteração do escoamento da produção cervejeira. A partir do momento em que eventos passaram a ser cancelados e bares foram fechados – ou ao menos têm de funcionar com muitas restrições –, as marcas precisaram reforçar o envase da produção em garrafas, latas e PETs.

E, antes com pouca presença no mercado, o PET conquistou seu espaço, especialmente para os estabelecimentos que funcionam com delivery e retirada. A partir daí, as marcas começaram a se preocupar não apenas em vender a sua cerveja nesse formato, mas também em se expor da melhor forma possível nessa embalagem, que passou a fazer parte do seu relacionamento com o consumidor.

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“Sem os festivais e festas cervejeiras, muitas cervejarias começaram a envasar em garrafas e latas. O growler cresceu muito e o take away, pouco explorado até então, ganhou força. Mas a venda de cerveja em garrafas PET, que tinha força no Sul do Brasil e sofria de preconceito por parte das próprias cervejarias, virou uma ótima opção para a venda através do growler ganhar escala”, diz o sócio da Label Sonic.

Adaptações e cuidados
Além das cervejarias, os fornecedores também se adaptaram a essa tendência, caso da Label Sonic, que precisou voltar parcela relevante da sua atuação para as embalagens PET. “Acompanhamos este movimento e hoje temos condições de atender a todos que usam mais esta forma de vender cervejas”, garante Bruno Lage.

Saiba mais sobre a Label Sonic em nosso Guia do Mercado

As cervejarias, agora, buscam alinhar a comunicação visual para esse tipo de embalagem ao mesmo tempo em que lidam com seus custos. Mas Bruno Lage reforça cuidados que as marcas precisam adotar na concepção da arte para aplicação de rótulos nas garrafas PET, em função do seu formato.

A aplicação pode ser feita por rotuladoras principalmente se as embalagens forem cilíndricas. Pode ser feita manualmente também. Como há muita oferta de growlers de PET cônicos, é importante desenvolver a arte com o formato em curva para que, quando aplicado, o rótulo fique alinhado e sem dobras

Bruno Lage, sócio da Label Sonic

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