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Fabricação de bebidas retrai e influencia recuo da indústria ao nível pré-pandemia

Produção de bebidas alcoólicas caiu 16,8% em julho no Brasil em comparação ao mesmo mês de 2020

A produção de bebidas alcoólicas voltou a recuar em julho, na segunda queda mensal consecutiva. De acordo com o IBGE, a fabricação despencou 16,8% em comparação a julho de 2020, apontou a Pesquisa Industrial Mensal do instituto.

Mesmo com esse freio da produção de bebidas alcoólicas em julho, ainda há expansão em 2021 no setor, agora de 8,6%. E o crescimento fica em 9,4% no período acumulado dos últimos 12 meses, segundo o IBGE.

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Esse recuo da fabricação de bebidas alcoólicas no Brasil no sétimo mês de 2021 está inserido em um contexto de encolhimento da produção industrial, tendo, inclusive, relação direta com esse movimento: caiu 1,3% em julho na comparação com junho, levando em consideração o ajuste sazonal, voltando a ficar abaixo do nível pré-pandemia. E já vinha em queda no período de maio para junho, de 0,2%.

De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira está 2,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. Um cenário pior em relação ao início de 2021, quando chegou a estar 3,5% acima do nível pré-pandemia.

Apesar do resultado ruim, a produção industrial brasileira expandiu 1,2% em relação a julho de 2020. Além disso, tem alta de 8,6% em 2021 e de 9,4% no período de 12 meses.

“No início do ano, houve fechamento e restrições sanitárias maiores em determinadas localidades, que afetaram o processo de produção. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições, a produção industrial agora sente os efeitos do encarecimento do custo e do desarranjo de toda cadeia produtiva”, observa André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE.

A fabricação de bebidas no Brasil também apresentou recuo em julho, com a queda sendo de 1,3% em comparação a junho. A redução da produção foi de 15,2% em relação ao sétimo mês de 2020. Ainda assim, há expansão de 8% em 2021 e de 8,8% no acumulado dos últimos 12 meses.

Como destaca o instituto, o recuo de 10,2% da fabricação de bebidas em relação a junho, com ajuste sazonal, teve relação direta com a queda da produção industrial. “O resultado da indústria está no escopo dos resultados de renda, emprego e inflação mostrado pelas demais pesquisas”, acrescenta o gerente da pesquisa do IBGE.

É um contexto semelhante ao das bebidas não alcoólicas, com a sua fabricação tendo reduzido 13,4% ante julho de 2020. Ainda assim, há crescimento de 8,6% no acumulado de 2021 e de 9,4% nos últimos 12 meses.

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