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Ação da Ambev sobe 7% em mês com recuperação judicial no setor e balanço

Apesar do bom mês na B3, cervejaria apresenta desvalorização de 1,31% em 2023

Se em março o principal índice da bolsa de valores brasileira acumulou queda de 2,9%, recuando aos 101.882,20 pontos, a ação da Ambev foi uma das 34 entre as 85 que compõem o Ibovespa a ignorar esse cenário de queda, se valorizando no terceiro mês de 2023. O ativo da cervejaria fechou a última sexta-feira valendo R$ 14,33, o que representou alta de 7,02% na comparação com fevereiro.

A ação da Ambev ainda apresenta desvalorização de 1,31% em 2023, pois tinha terminado 2022 com o preço de R$ 14,52. Porém, após quatro meses seguidos em que perdeu valor, o ativo teve alta em março, período marcado pela apresentação do balanço da companhia relativo ao quarto trimestre de 2022 e pelo pedido de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, algo que provoca reflexos em toda a indústria cervejeira.

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Em 2 de março, dia em que apresentou seu resultado financeiro com lucro líquido de R$ 5,1 bilhões nos últimos três meses do ano passado, a Ambev teve recuo de 2,52% em sua ação. A companhia, por outro lado, valorizou 4,74% na B3 na última terça-feira, data em que foi revelado o pedido de recuperação judicial do Grupo Petrópolis.

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Em meio a oscilações, a Ambev conseguiu valorização de 7% na B3 em março, mês marcado por notícias econômicas de grande relevância. No Brasil, as principais foram a apresentação do arcabouço fiscal pelo governo federal, a manutenção da Selic em 13,75% – sob intensas críticas do governo Lula e de parcela do empresariado – e mudanças na política de dividendos da Petrobras. Já fora do país, houve o fechamento do Silicon Valley Bank nos Estados Unidos e o resgate do Credit Suisse, adquirido pelo UBS.

Nesse cenário, quem se deu melhor foram as empresas aéreas e as concessionárias, que acumularam as cinco maiores altas do Ibovespa em março. A Azul, que renegociou dívidas com arrendadores de suas aeronaves, liderou esse grupo, com valorização de 68,7%. Foi seguida por Ecorodovias (26,3%), Embraer (25,3%), Gol (20,8%) e CCR (16,5%).

Na direção oposta, as ações de empresas de saúde sofreram na B3 em março. O maior recuo foi da Hapvida, que desvalorizou 41,65%, com Qualicorp (21,2%) e Rede D’Or (16,9%) também compondo o Top 5 das perdas, que ainda incluiu 3R Petroleum (19,1%) e Arezzo (14,9%).

Fora do Brasil
O mês de março não foi bom apenas na bolsa brasileira para a Ambev. Em Nova York, a ação da cervejaria fechou a última sexta-feira valendo US$ 2,82, uma alta mensal de 10,59%. Assim, terminou o primeiro trimestre de 2023 com valorização de 3,68%.

Os dois maiores grupos cervejeiros do mundo também subiram em março na Europa. A ação da AB InBev fechou o mês valendo 61,33 euros, alta de 7,16% ante fevereiro e de 8,99% em relação ao fim de 2022. Já o ativo do Grupo Heineken terminou março valendo 99,06 euros. Isso representa valorização mensal de 2,65% e de 12,72% no primeiro trimestre de 2023.

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