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Produção de bebidas alcoólicas começa 2023 com alta de 1,4%

Fabricação de bebidas alcoólicas avançou mais do que a atividade industrial brasileira em janeiro

A produção de bebidas alcoólicas começou o ano de 2023 em alta no Brasil. De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE, houve expansão de 1,4% na atividade em janeiro na comparação com o mesmo período de 2022. Apesar dessa alta, ainda há retração de 0,4% no período de 12 meses iniciado em fevereiro do ano passado.

A alta da produção de bebidas alcoólicas no primeiro mês de 2023 ficou acima do ritmo da indústria nacional, que expandiu 0,3% quando comparada com o janeiro do ano passado, mas que teve recuo de 0,3% em relação a dezembro de 2022 na série com ajuste sazonal.

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Por outro lado, o crescimento da produção de bebidas alcoólicas no início de 2023 ficou bem abaixo do ritmo das não alcoólicas. Esse item teve expansão de 8,8% ante janeiro de 2022 e agora acumula alta de 9,5% no período de 12 meses iniciado em fevereiro do ano passado.

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Esse nível acelerado da fabricação de alcoólicas puxou a produção de bebidas em geral, que cresceu 4,8% na comparação com janeiro de 2022 e 0,8% em relação a dezembro, agora acumulando expansão de 4,2% em 12 meses.

A produção de bebidas, aliás, foi um dos destaques da atividade industrial brasileira em janeiro, ao lado de ramos como produtos de borracha e de material plástico (5,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,2%) e de móveis (9,2%).

Esses itens, porém, não foram suficientes para impedir o recuo da atividade industrial brasileira em janeiro. “Embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora de comportamento no fim do ano, uma vez que marcou saldo positivo nos últimos meses de 2022, inicia o ano de 2023 com perda na produção, e permanece longe de recuperar as perdas do passado recente”, explica o gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo.

De acordo com o instituto, a atividade industrial brasileira está, hoje, 2,3% abaixo do nível pré-pandemia, embora em janeiro de 2021 tenha chegado a superá-lo, ficando 4% acima.

“Além dos fatores que impactam na renda disponível das famílias – inflação alta de alimentos, elevada taxa de juros impactando na concessão de crédito e endividamento, trabalhadores na informalidade ou fora do mercado de trabalho –, a indústria também foi afetada por restrições de oferta, dificuldades de obtenção de matérias-primas, componentes eletrônicos e insumos para a produção dos bens finais”, analisa Macedo.

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