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Ação da Ambev valoriza pelo 2º mês seguido, mas fecha trimestre com leve baixa

ambev ação março
Papel da companhia fechou o mês março cotado a R$ 15,40, valor abaixo daquele com que terminou o ano passado

Em um mês marcado pela oscilação na cotação da ação da Ambev na B3, a bolsa de valores brasileira, o papel fechou março cotado a R$ 15,40, o que representou valorização de 1,32% em relação ao fim de fevereiro. A alta, porém, não foi suficiente para a recuperação plena do ativo, que ainda registra queda, mesmo que diminuta, de 0,13%, em 2022.

O cenário chegou a ser pior ao longo de março, com a ação da Ambev tendo terminado a sessão do dia 11 valendo R$ 13,18. Desde então, iniciou uma recuperação, voltando para a casa dos R$ 15 no fim do mês, na última quarta-feira (29).

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A valorização, mesmo que em ritmo mais lento da ação da Ambev em março, se inseriu no contexto do primeiro mês completo do conflito na Ucrânia, com os seus desdobramentos iniciais já sendo sentidos tanto nas bolsas de valores ao longo do mundo quanto na economia real.

O conflito tem se refletido em alta nos preços das commodities, como petróleo, gás natural, milho e trigo, além da expectativa de inflação global. Por outro lado, com a saída de investidores do mercado russo, houve, em março, forte fluxo de entrada de estrangeiros na B3.

Isso explica a valorização do Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, em março. Ele terminou o mês em 119.999,23 pontos, uma alta de 6,06% em um mês. Além disso, acumulou elevação de 14,48% no primeiro trimestre de 2022. E isso após um ano em que havia recuado 12%.

Nesse cenário, a ação da Ambev foi uma das 72 do Ibovespa a valorizar em março. O principal destaque foi a CVC, com alta de 32,99%. A flexibilização das medidas protetivas contra o coronavírus e a desvalorização do dólar parecem, assim, ter pesado bem mais para o investidor do que possíveis efeitos da alta dos combustíveis para a companhia. O Top 5 de valorizações também conta com Cogna Educação (25,2%), Qualicorp (24,7%), 3R Petroleum (23,5%) e JHSF Participações (22,4%).

Por outro lado, 19 ações do Ibovespa desvalorizaram em março, com o destaque negativo sendo a Embraer, com perda de 15%, com a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2021 tendo impacto na avaliação de especialistas, assim como o preço dos combustíveis. PetroRio (-7,78%), Braskem (-7,19%), Fleury (-6,95%) e Azul (-5,42%) completam a relação das maiores baixas no mês.

Fora do Brasil
No mercado externo, chamou a atenção a expressiva valorização do papel da Ambev na Bolsa de Nova York, tendo fechado março valendo US$ 3,23. Isso representou uma alta de 10,24% no mês. Além disso, há salto de 15,36% no primeiro trimestre de 2022.

Na Europa, por sua vez, os dois principais grupos cervejeiros do mundo viram suas ações desvalorizarem em março. O papel da AB InBev terminou o pregão da última quinta-feira cotado a 54,26 euros, com queda de 1,6% em março. Já o ativo da Heineken fechou o mês com preço de 86,58 euros, caindo 3,89%. Na última terça-feira, quando a multinacional holandesa anunciou a saída da Rússia, a ação valorizou 1,97%. Mas o ritmo não se manteve nos dias seguintes.

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