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Ambev busca se adaptar a hábitos de consumo para liderar mercado, diz análise

CEO da Ambev, Jean Jereissati disse a analistas do Santander que companhia está atenta para antecipar desejos de consumo

A pandemia do coronavírus forçou as pessoas a se isolarem dentro das suas casas e provocou mudanças na rotina de consumo da população. Essas alterações foram percebidas pela Ambev, que tem buscado reposicionar suas marcas e estratégias para seguir como líder do setor cervejeiro, segundo avaliação apresentada em recente relatório divulgado pelo Santander sobre a companhia.

Leia também – Cautela e concorrência: Analistas avaliam cenário para Heineken e Ambev

Parte do material foi preparado a partir de relatos do CEO da Ambev, Jean Jereissati, em encontro com a equipe de analistas do banco. Nessa conversa, o executivo explicou que a multinacional espera antecipar as necessidades dos clientes diante da nova realidade advinda da crise da Covid-19.

Jereissati analisou que essa não é a primeira vez que o consumidor alterou posturas para decidir o que beber. O relatório destaca que o CEO da Ambev lembrou que recentemente se trocou a “refrescância” da cerveja pelo “sabor”.

E apontou que, agora, a empresa se prepara para a consolidação das mudanças com a expansão do portfólio de marcas, além de explorar novos métodos de entrega, algo que se tornou fundamental a partir do momento em que a população trocou os bares e restaurantes pelo consumo residencial, alteração que ficou clara com o aumento da demanda pelo sistema de delivery.

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“Durante uma videoconferência com Jereissati, ficamos sabendo que durante décadas os brasileiros buscavam principalmente se ‘refrescar’ ao beber cerveja. Agora procuram ‘sabor’”, aponta Marcel Moraes, autor do relatório da Ambev sobre o Santander.

“As medidas de contenção do coronavírus aceleraram a mudança de beber em bares em grupos maiores para beber em casa. Coloque essas tendências junto com a pior recessão econômica da história do Brasil e é preciso pensar sobre acessibilidade”, acrescenta o relatório.

O material também prevê um crescimento de 5% no volume de cerveja da marca no terceiro trimestre de 2020. E aponta os motivos que levaram a uma redução de apenas 2% desse item, abaixo da previsão do mercado, no segundo trimestre deste ano.

“A formação de estoques em bares e restaurantes, o forte posicionamento competitivo da Ambev e sua capacidade de distribuição superior”, relata Moraes.

A análise também recomenda a compra da ação da Ambev, colocando o preço-alvo de R$ 17. O papel ABEV3 fechou o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo da última quarta-feira cotado a R$ 12,85. Ou seja, ainda há bastante espaço para valorização, na opinião do Santander.

2 Comentários

  • Rebecca Reply

    20 de agosto de 2020 at 13:55

    Eles estão percebendo que o povo tá acordando e não gosta mais de tomar água com milho transgênico .
    O engraçado é que não existe um órgão descente para fiscalizar certas marcas que falam q é cerveja puro malte e na própria embalagem mostra nos ingredientes parece itens que para uma cerveja puro malte não deveria estar lá.

  • Marcos Reply

    22 de agosto de 2020 at 06:35

    Volte a fazer cerveja de verdade, porque esse produto com milho transgenico cheio de química que vocês vendem nem deveria ser chamado de cerveja. Imagine a saúde das pessoas que consomem isso a longo prazo.

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