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1 ano e 4 meses após contaminação, Backer voltará a produzir e vender cerveja

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Volta se dá com a comercialização da Capitão Senra, um dos seus rótulos mais conhecidos

A Backer vai voltar a comercializar a cerveja Capitão Senra, um dos seus rótulos mais conhecidos. Nesta terça-feira, a Cervejaria Três Lobos, proprietária da marca de Belo Horizonte, anunciou a retomada da produção e da venda de bebidas. De acordo com a empresa mineira, há autorização judicial para tanto.

A volta das atividades se dá menos de um ano e meio depois da eclosão do caso de consumo de cervejas contaminadas da Backer por dietilenoglicol, o que provocou a morte de dez pessoas. A empresa é alvo de processo na Justiça mineira por esses falecimentos e mais 29 casos de contaminação.

A Cervejaria Três Lobos Ltda. tem pautado sua atuação na estrita observância das normas e no cumprimento das decisões administrativas e judicias. Nesse sentido, voltará a comercializar a cerveja Capitão Senra, iniciativa fundamental para a manutenção do emprego de seus colaboradores e para honrar seus compromissos

Backer, em seu perfil no Instagram

A marca já havia relançado a Capitão Senra em outubro de 2020, durante evento no Templo Cervejeiro, o brewpub da Backer, mas naquele momento a produção da cerveja ocorria no interior de São Paulo, em Vinhedo, na Cervejaria Germânia.

No entanto, em novembro, a Justiça havia determinado a suspensão das atividades da Backer, incluindo a venda da Capitão Senra. Essa decisão, porém, foi revogada em 22 de abril pelo juiz Haroldo André Toscano de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte, diante de um acordo firmado entre o Ministério Público e a cervejaria para “a constituição de fundo para pagamento das despesas emergenciais” com as vítimas de contaminação dos rótulos.

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Após o anúncio do retorno da venda e da produção de cerveja pela Backer, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento destacou que a fabricação segue proibida na planta industrial, mas ponderou que a marca pode terceirizar o serviço. A cervejaria, porém, não revelou em seu comunicado onde irá fazê-lo.

Leia também – Caso Backer deve reforçar foco na segurança alimentar para evitar perda de credibilidade

Relembre o caso
Em janeiro de 2020, vários consumidores foram internados com sintomas de intoxicação, desenvolvendo a síndrome nefroneural após ingestão de rótulos da Backer, especialmente da Belorizontina, a sua principal cerveja. Com o início da investigação, a perícia realizada constatou vazamento em um tanque e diversos outros focos de contaminação.

Em outubro, 11 pessoas tornaram-se rés no processo que investiga a contaminação de cervejas da marca com o produto tóxico dietilenoglicol. Na relação de denunciados, estão incluídos os três sócios da Backer.

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