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Bud Light investe no esporte após perder mercado e volta ao UFC

Em momento de crise nos Estados Unidos, marca volta a apoiar principal organização de MMA do mundo

A Bud Light perdeu o status de cerveja mais vendida dos Estados Unidos para a Modelo, mas ainda não desistiu dessa luta, tanto que, recentemente, obteve uma vitória significativa no campo do marketing ao se tornar a nova patrocinadora oficial do UFC, a principal liga de MMA do mundo. Essa ação faz parte da estratégia da gigante cervejeira Anheuser-Busch para revitalizar a imagem da Bud Light.

O patrocínio, que entra em vigor em 1º de janeiro, confere à Bud Light o status de “parceira oficial de cerveja” do UFC, garantindo exposição em eventos como lutas, pesagens, além de conteúdos para televisão e plataformas digitais. Esta parceria marca o retorno da Bud Light ao UFC, após ter patrocinado o evento de 2008 a 2017, antes de ser substituída pela Modelo.

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“Como um dos maiores e mais antigos patrocinadores esportivos, estamos entusiasmados em trabalhar com o UFC para celebrar nossos fãs apaixonados e, ao mesmo tempo, causar um impacto positivo nas comunidades de toda a América”, diz Brendan Whitworth, CEO da Anheuser-Busch

A parceria não se limita aos Estados Unidos, sendo global, para os fãs do UFC em todo o mundo. Nos mercados fora dos EUA, incluindo o Brasil, a Budweiser e outras marcas da AB InBev participarão ativamente do patrocínio em eventos e ações de marketing.

“Tenho orgulho de anunciar que estamos de volta aos negócios juntos. Há muitos motivos pelos quais escolhi a Anheuser-Busch e a Bud Light, e o mais importante é porque sinto que estamos muito alinhados no que diz respeito aos nossos valores fundamentais e ao que a marca UFC representa”, afirma o CEO do UFC, Dana White, por meio de um comunicado.

A estratégia de marketing tem sido a aposta principal da AB InBev para ajudar a Bud Light a recuperar sua posição de líder de mercado nos Estados Unidos. No último bimestre, a marca investiu US$ 31,3 milhões em publicidade nacional na televisão, um aumento de 56% em comparação ao ano anterior, de acordo com a empresa de medição de anúncios iSpot.tv.

Antes do UFC, a Bud Light já vinha sendo utilizada pela Anheuser-Busch como plataforma de divulgação em outra modalidade esportiva, o futebol americano, com várias campanhas sendo apresentadas no início da nova temporada da NFL.

A perda de participação de mercado pela Bud Light teve impactos significativos nos resultados da AB InBev, que registrou uma queda de 13,5% nas vendas nos Estados Unidos no terceiro trimestre, com a comercialização para varejistas recuando 17%.

Esse declínio é atribuído, em parte, ao boicote contínuo à Bud Light iniciado após uma ação de marketing com a influenciadora transgênero Dylan Mulvaney. Analistas da indústria cervejeira sugerem que alguns clientes, outrora leais à Bud Light, podem ter abandonado permanentemente a marca.

A Circana, uma empresa líder em análise de consumo, relata uma queda sequencial de quase 3 pontos percentuais na participação total em dólares de cerveja nas últimas quatro, 13 e 26 semanas. Além disso, a NielsenIQ aponta um recuo anualizado de 30% nas vendas, considerando as quatro semanas encerradas em 7 de outubro, reforçando a urgência da Bud Light em recuperar sua posição no mercado.

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