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Cerveja sobe 1,11% em outubro e acumula alta de 7,10% no preço em 2022

Nos últimos 12 meses, incremento no valor da tradicional bebida no domicílio fica em 9,97%

O preço da cerveja voltou a apresentar alta expressiva em outubro. O seu custo subiu 1,11% no décimo mês de 2022, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE, ficando acima do IPCA, a inflação do país, que foi de 0,59% no mesmo período.

A elevação dos valores da cerveja no domicílio, vendida em estabelecimentos como supermercados e redes varejistas, já havia ocorrido em julho, agosto e setembro, período em que o país contabilizou deflação.

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Assim, descolada do IPCA, a cerveja já protagoniza alta de 7,10% em seu preço no acumulado do ano, também em patamar superior ao da inflação geral no amontoado entre janeiro e outubro, de 4,70%. Isso também vale para os últimos 12 meses, com incremento de 9,97%, enquanto o IPCA é de 6,47%.

Já a cerveja fora do domicílio, comercializada em locais como bares e restaurantes, registrou deflação de 0,21% em outubro. Nesta mesma condição de consumo, o produto tem aumento médio de 5,09% no acumulado do ano e de 6,63% nos últimos 12 meses.

A variação mensal para o preço de outras bebidas alcoólicas vendidas em supermercados e redes varejistas foi de 1,01% no décimo mês do ano, uma elevação que ficou muito próxima à da cerveja nesta mesma ocasião de consumo. E no período entre janeiro e outubro, a alta deste item é de 16,91%, enquanto a subida de preço nos 12 meses imediatamente anteriores a outubro é de expressivos 20,18%.

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O valor médio das outras bebidas alcoólicas fora do domicílio também aumentou em outubro, quando ficaram 1,52% mais caras. No acumulado do ano, a alta é de 6,19% e nos últimos 12 meses, de 4,21%.

Item Alimentação e bebidas lidera alta da inflação
Ao divulgar o balanço do IPCA, o IBGE destacou que, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito registraram alta. E o instituto informou que a maior contribuição para o índice geral da inflação foi do segmento de alimentação e bebidas, com elevação média de 0,72% em outubro, depois de ter recuado 0,51% em setembro. O custo deste tópico teve o seu incremento puxado pela alta da alimentação no domicílio, que foi de 0,80%.

Já a variação mensal do preço deste tópico em estabelecimentos como bares e restaurantes foi de 0,49%, ficando muito próxima à de setembro, com 0,47%. Com isso, esse grupo de consumo impactou em 0,16% o IPCA e exerceu maior influência até mesmo do que o item vestuário, que teve aumento médio de preço de 1,22%, mas influindo em 0,06%.

Entre os nove grupos investigados pelo IBGE, o único que contabilizou deflação foi o de comunicação, com redução média de 0,48% no custo em outubro. Já o item transporte protagonizou variação expressiva ao registrar alta de 0,58%.

“Há um claro contraste porque alimentação e transportes, os dois grupos de maior peso, tiveram variação negativa em setembro e altas em outubro”, ressalta o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov, que também destaca o fato de que a inflação acumulada do setor de vestuário é de 18,48% nos últimos 12 meses.

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