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Heineken lucra 417 mi de euros no 1º trimestre e indica novos reajustes de preços

heineken 1º trimestre
Companhia teve expansão modesta nas Américas, de apenas 1,3%, no período de janeiro a março

O Grupo Heineken divulgou o seu balanço do 1º trimestre de 2022 com bons resultados financeiros e um fator de preocupação para o bolso do consumidor. A companhia anunciou um lucro líquido de 417 milhões de euros no período. Mas manteve o aviso de que precisará continuar subindo o preço das suas cervejas.

O indicativo de que deve aumentar ainda mais os preços da cerveja se dá pela continuidade da elevação dos custos de produção. Um alerta semelhante, inclusive, já tinha sido dado há alguns meses, quando da divulgação do balanço de 2021.

“Vemos mais incertezas macroeconômicas e esperamos ventos contrários inflacionários adicionais significativos, pressionando ainda mais nossa base de custos. Tomaremos ações adicionais, incluindo preços, para gerenciar esses desafios”, afirma Dolf van den Brink, presidente do conselho executivo e CEO do Grupo Heineken.

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O aumento no lucro do Grupo Heineken, que saltou de 168 milhões de euros para 417 milhões de euros entre o 1º trimestre de 2021 e o mesmo período de 2022, se insere em um contexto de afrouxamento das restrições que vinham sendo adotadas em função da pandemia do coronavírus. Um cenário que minimizou, assim, eventuais efeitos da guerra na Ucrânia e da decisão da companhia de encerrar a sua operação na Rússia.

O Grupo Heineken também registrou aumento da sua receita no primeiro trimestre de 2022, que ficou em 6,989 bilhões de euros, contra os 5,145 bilhões de euros do mesmo período do ano passado, o que representa expansão de 35%. A receita líquida foi de 5,753 bilhões de euros, com um crescimento orgânico de 24,9%.  Para essa alta, também contribuiu a oficialização da entrada da United Breweries Limited, da Índia, no portfólio do Grupo Heineken, o que contribuiu com 200 milhões de euros.

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Já a receita líquida por hectolitro expandiu 18,3% no 1º trimestre. Nesse caso, o crescimento foi impulsionado pela política de preços, pela premiumização do portfólio, bem como por um efeito positivo do mix de canais. O volume de cerveja aumentou 5,2% organicamente em relação ao mesmo período do ano passado, ao atingir os 56,4 milhões de hectolitros. Além disso, foi 2,8% maior do que nos mesmos meses de 2019.

“Tivemos um início de ano sólido, em linha com nossas expectativas, especialmente nos beneficiando do forte mix de canais da recuperação parcial do comércio na Europa e assertividade nos preços em todas as regiões. Continuamos a progredir no EverGreen e lançamos a Heineken Silver na Europa para impulsionar a premiumização em escala”, afirma Van den Brink.

Resultado modesto nas Américas
Na apresentação do balanço, o próprio Grupo Heineken reconheceu que o crescimento na região das Américas no primeiro trimestre de 2022 foi modesto. A companhia citou que sua receita líquida expandiu 10,7%, com o volume consolidado caindo 1,9% e a receita líquida por hectolitro avançando 13,2%, resultado estimulado pela premiumização e pela alta dos preços no México e no Brasil.

Já o volume de cerveja cresceu 1,3%, com o volume dos demais produtos recuando 57,7%, em função do fechamento do portfólio de refrigerantes PET no Brasil de 1 litro ou mais, anunciado em outubro de 2021.

No Brasil, o volume de cerveja cresceu um dígito baixo, porém acima do mercado, de acordo com a companhia. Mas o portfólio premium e mainstream expandiu dois dígitos, liderado por Heineken, Amstel e a recente introdução da Tiger. Já as marcas econômicas recuaram dois dígitos.

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