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Após ano difícil, Heineken mira participação feminina e acordos com Coca e Danone

Nesta semana, Heineken assumiu o compromisso de ter 50% de mulheres em cargos de liderança no Brasil em 5 anos


Segunda maior cervejaria no mercado brasileiro, a Heineken vem tendo um primeiro trimestre agitado. Ao mesmo tempo em que o grupo reportou um balanço financeiro de 2020 com resultados negativos, com prejuízo global de  204 milhões de euros em 2020, a multinacional holandesa apresentou novidades dentro do país que prometem movimentar, por um longo período, as suas operações. Foi o caso dos acordos de distribuição com a Coca-Cola e a Danone, além da promessa ampliar a participação das mulheres na gestão.

Nesta semana, por exemplo, a Heineken assumiu o compromisso de ter 50% de mulheres em cargos de liderança. A meta deve ser atingida em até cinco anos e visa aumentar a representatividade feminina em todas as áreas da cervejaria. Mauricio Giamellaro, presidente da empresa no Brasil, reforça que o compromisso representa a ambição de transformar a realidade do grupo e do mercado cervejeiro nacional.

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“Nosso setor sempre foi visto como um ambiente masculino, percepção que tem mudado com o passar do tempo, mas que ainda precisa de uma agenda de aceleração”, afirma Giamellaro, destacando que a Heineken percebeu a necessidade de estabelecer metas para colocar em prática as mudanças na sua gestão, ampliando a presença das mulheres.

Segundo o executivo, há um grande desafio pela frente, com uma meta ousada. Mas a Heineken acredita o quanto ela é positiva para a sociedade e para o negócio. “Sem diversidade dificilmente conseguiremos ir mais longe”, destaca o presidente do grupo cervejeiro no Brasil.

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Para a implementação dessa agenda, a Heineken promete trabalhar no desenvolvimento das mulheres que já atuam na companhia, em todas as áreas, com planos de sucessão e de desenvolvimento pessoal que prevêem mentorias e treinamentos. Já para aumentar a contratação de mulheres, a empresa tem como diretriz buscar 50% de finalistas do gênero feminino nos processos seletivos.

Acordos com Coca e Danone
As mudanças, contudo, não ficaram apenas no campo da gestão e da diversidade. Em um acordo importante, o Grupo Heineken, a The Coca-Cola Company e o Sistema Coca-Cola Brasil vão redesenhar sua parceria de distribuição no país.

Segundo o contrato, que deve entrar em vigor a partir da metade de 2021, as partes iniciarão uma suave transição para que as marcas Heineken e Amstel passem a ser distribuídas pela própria cervejaria. Já a Coca ficará responsável pelas entregas de Kaiser, Bavaria e Sol. E esse portfólio será complementado pela Eisenbahn e por outras marcas internacionais.

“Estou muito satisfeito em redesenhar nossa parceria de distribuição com o Sistema Coca-Cola no Brasil. Por meio de uma rota dupla para o mercado, seremos capazes de alcançar e atender melhor nossos consumidores e clientes com nosso amplo portfólio, alavancando dois sistemas de distribuição fortes”, declara Giamellaro.

A Heineken também fechou um acordo de parceria de distribuição da água mineral Bonafont nas regiões Sul e Sudeste. Com mais de 30 centros de distribuição e uma rede de revendas exclusiva em todo o país, a marca promete aumentar a capilaridade dos produtos Bonafont, que vai continuar sendo propriedade da Danone Águas.

“Esse é um marco na história da empresa, afinal, vamos levar nossa missão de hidratação saudável e bem-estar para mais brasileiros e fazer pela categoria e consumidores de outros estados o mesmo que fizemos em São Paulo: aumentar em 50% a penetração da categoria e, assim, garantir mais saúde para mais pessoas”, comenta Ricardo Vasques, presidente da Danone Águas.

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